Centro de Produção da arte santeira será inaugurado em agosto

A criação de unidade de produção desse porte tem diversos pontos

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Já está quase tudo pronto para a abertura do Centro de Produção de Arte Santeira de Teresina. O espaço começa a funcionar a partir da segunda quinzena do mês de agosto, devendo ser destinado a produzir, comercializar, divulgar e valorizar a nossa arte santeira, um dos maiores símbolos e patrimônio cultural do estado. A iniciativa é da Prefeitura de Teresina por meio da Secretaria Municipal de Economia Solidária (Semest).

O Centro de Produção deve cumprir o papel de dar apoio ao ofício dos artesão, fortalecendo esse trabalho e dando uma maior sustentabilidade financeira para nossos artistas. Além disso, vem com a proposta de contribuir com a formação de novos talentos nessa vertente da arte popular.

O prédio fica no bairro Poti Velho, região que concentra o importante polo de produção de artesanato e pontos turísticos da cidade. Com isso, também será possível incluir o centro na rota turística da capital do Piauí, dando maior visibilidade à produção local.

Segundo o gestor da Semest, Olavo Braz, a criação de uma unidade de produção desse porte tem diversos pontos significativos, dentre eles a agregação de valor às peças.

“O centro cumpre mais de uma função. Uma delas é o fato de que Teresina, apesar possuir grande representatividade no Brasil no que diz respeito à arte santeira, ainda não havia sido contemplada com uma unidade de produção desse tamanho.

O outro aspecto é a valorização do que é produzido, a agregação de valor aos produtos. Neste sentido, levaremos designers, arquitetos e outras pessoas envolvidas com arte para trabalhar aspectos múltiplos da arte santeira de Teresina”, destaca.

Mestre Dim, profissional que coordenará o centro, enfatiza que o espaço destinado à produção de arte santeira vai se configurar, principalmente, como uma forma de dar continuidade a esse ofício de artesão, e tendo como grande diferencial o design empregado nas esculturas, no entalhar de peças com temáticas locais.

“Outra coisa importante vai ser divulgação do nosso trabalho. Lá também vamos focar na questão do design, incluindo elementos que lembrem o nosso Estado, como a carnaúba, o Poti Velho, a lenda do Cabeça de Cuia, a Igreja do Poti Velho, e também temáticas populares como a lavadeira, o pescador.

Tudo isso pretendemos trabalhar no entalhe em madeira. Além disso, o objetivo é fazer com esse Centro de Produção de Arte Santeira esteja incluído na rota turística de Teresina”, destaca Dim.

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