Os três jornalistas da Globo , Ari Júnior, Guilherme Marques e Guilherme Van Der Laars, que morreram na queda do avião que levava a equipe da Chapeocnese, além de profissionais da imprensa, que caiu na madrugada de terça-feira, dia 29, na cidade de La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia, estão sendo velados no salão nobre de General Severiano, sede do Botafogo, no Rio de Janeiro.
Cariocas, Marques e Van Der Laars eram torcedores do Botafogo e, como forma de homenagem, muitos amigos e familiares vestiram a camisa do clube. Os dois, inclusive, darão nome a duas cabines de imprensa do Estádio Nilton Santos. Ari Júnior, por sua vez, era goiano e fã do Goiás.
Muitos profissionais de imprensa também se despediram dos colegas. O clima, como não poderia ser diferente, foi de tristeza e emoção. Carlos Eduardo Pereira e Antônio Lopes - presidente e diretor de futebol do Botafogo, respectivamente - e Eduardo Bandeira de Mello, cartola do Flamengo, marcaram presença no velório. Assim que os três caixões adentraram o local, uma salva de palmas foi entoada pelos presentes.
Com o salão nobre de General Severiano "tomado" por familiares e amigos, uma missa foi rezada aos três jornalistas. Um novo salve de palmas - desta vez, com duração de cerca de três minutos - foi executado por todos, que, em seguida, cantaram o hino do Botafogo "a plenos pulmões". Pessoas muito próximas às vítimas também fizeram discursos emocionados como demonstração de carinho e saudade. Balões brancos foram soltos ao final.