Chile admite erros em lista oficial de mortos no terremoto

O governo chileno reconheceu a existência de erros na lista oficial de mortos no terremoto de 27 de fevereiro que estava publicada na internet

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O governo chileno reconheceu a existência de erros na lista oficial de mortos no terremoto de 27 de fevereiro que estava publicada na internet até ontem, e ofereceu agora uma nova lista corrigida. Em comunicado, o Ministério do Interior do Chile informou sobre "a existência de redundâncias e alguns casos que não podem ser associados a mortes causadas diretamente pelo terremoto", como constataram ontem vários meios de comunicação locais.

Na sexta-feira passada, o subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, cifrou em 452 o número de mortos, dos quais 359 foram identificados pelo nome completo, número de identidade e já contam com a certidão de óbito. No entanto, nessa lista de 359 pessoas, disponível no site do Ministério do Interior, em vários casos apareciam nomes repetidos em diferentes posições da lista, ou ainda pessoas com nomes diferentes mas com o mesmo número de identidade.

Dessa forma, o governo corrigiu o número de mortos identificados com carteira de identidade e certidão de óbito e reduziu para 342 pessoas, 17 a menos que na última relação. "É preciso destacar que as redundâncias detectadas correspondem à repetição de dados de uma mesma pessoa, mas em nenhum caso a inclusão de pessoas desaparecidas na relação de mortos", apontou o Executivo no comunicado.

Também foi reduzido de 67 para 62 o número de mortos identificados com nome completo e documento de identidade, mas que não contam ainda com a certidão de óbito. A nova informação do governo, no entanto, não diz respeito às 9 pessoas mortas não identificadas e aos 17 mortos registrados na catástrofe mas ainda sem a constatação da causa de morte, tal como informado na sexta-feira passada.

"Como consequência da anterior, a lista de mortos retificada e atualizada sobe para 342 pessoas, enquanto a lista de pessoas cuja causa de morte até agora não foi constatada pelos peritos fica em 62 casos", indicou o governo. Isso oferece um número de 404 mortos, que contrasta com os 452 informados anteriormente pelo subsecretário do Interior.

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