O cantor Chorão, líder do Charlie Brown Jr que foi encontrado morto nesta quarta-feira (6), teria passado por um momento muito delicado em relação ao vício em drogas nos últimos meses. Segundo o jornal A Tribuna, a separação de Graziela Gonçalves teria partido do músico. Uma fonte ligada ao casal revelou que Graziela queria que Chorão se tratasse da dependência química, mas ele não concordou.
? Segunda-feira retrasada (dia 25 de fevereiro) ele foi à casa dela e conversaram numa boa. Graziela disse que ele poderia voltar, mas Chorão não quis.
Segundo a fonte relatou à publicação, nos últimos quatro anos, por causa do vício em drogas, Chorão mudou muito de comportamento em casa, o que teria levado à separação, no fim do ano passado.
? A Graziela [mesmo tendo aguentado muitas coisas nos últimos quatro anos] disse que o ajudaria a tentar reverter o quadro, mas foi ele, na verdade, quem saiu de casa, deixando um bilhete dizendo que a amava. Ele sabia que ela não aguentava mais ficar ao lado dele assim. Foi uma escolha dele viver daquela forma, e cada vez mais estava se afundando no vício.
A preocupação com o estado da saúde de Chorão era tanta que houve até mesmo uma tentativa de interná-lo contra sua vontade, a partir de um laudo médico que orientava o procedimento. Isso foi há duas semanas.
? Mas ele tinha esse problema com o vício e, nos últimos tempos, estava paranoico e quebrava as coisas. Quem era realmente amigo ou trabalhava de perto com ele sabia da situação, mas foram poucos os que tentaram ajudá-lo?.Apesar da mulher do cantor pedir que ele voltasse para casa, foi Chorão que não quis voltar.
Cantor morreu sozinho
Aos 42 anos, Chorão foi encontrado sem vida por volta das 5h30 desta quarta-feira (6). Segundo o delegado que investiga o caso, o músico vinha sofrendo de ?mania de perseguição? e passava por um ?processo de desgaste emocional?.
De acordo com Franco, uma familiar do vocalista teria comentado que o cantor estava ?com desgosto pela vida? e sinalizava para um quadro de depressão.
A hipótese de overdose é considerada, no entanto, o delegado enfatizou que seria leviano fazer qualquer afirmação do tipo antes da conclusão do laudo que indicará a causa da morte. As hipóteses de homicídio e de suicídio estariam praticamente descartadas.