Cinco bilhões de litros de água já foram usados para apagar incêndio em Santos

A fumaça também tem prejudicado a população da área, que sofre com a fumaça e forte cheiro de combustível.

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O incêndio que consome tanques de combustível na Baixada Santista entra nesta segunda-feira no quinto dia consecutivo. Apesar da grande dificuldade em controlar as chamas, o Corpo de Bombeiros espera apagar o fogo ainda hoje. Desde a madrugada desta segunda-feira, a Polícia Rodoviária do Estado de São Paulo está bloqueando o acesso de caminhões ao Porto de Santos pela Via Anchieta, na altura do km 58 por causa das chamas que atingem os tanques da empresa Ultracargo.

Os bombeiros já utilizaram cinco bilhões de litros de água do mar, bombeados pelo navio governador Fleury, mas a água não chega a atingir as chamas, evaporando antes de chegar ao centro do fogo, que atinge mais de 800 graus.

Como essa água escorre para rios da região, como o Rio Casqueiro, do Alemoa, muitos peixes estão morrendo, com prejuízos ao meio ambiente. A fumaça também tem prejudicado a população da área, que sofre com a fumaça e forte cheiro de combustível. Há pessoas com dificuldades para respirar. A fuligem também cobre residências, aumentando os problemas respiratórios na região do incêndio.

O bloqueio começou à meia noite. Os caminhões que chegam à região têm três opções: retornar a São Paulo, ficar parado num bolsão criado na interligação da Anchieta com a Imigrantes ou seguir viagem até o km 58 para acessar Cubatão ou Guarujá, mas nenhum caminhão pode seguir pela Anchieta em direção ao Porto do Alemoa, onde fica a Ultracargo.

O fogo começou na manhã de quinta-feira, atingindo seis tanques de álcool e gasolina, mas agora queimam ainda dois tanques de álcool. Produtos químicos que estavam perto ao local em chamas foram transferidos para outros tanques, localizados a um quilometro do local atingido pelas chamas. O risco de explosão e contaminação do meio ambiente era muito grande. Espuma especial é jogada nos tanques para conter as chamas. Além disso, os demais tanques em volta são resfriados pela água de sete carros de bombeiros.

 

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