Após ultrapassar os Estados Unidos, o Brasil é o hoje o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. De acordo com uma pesquisa divulgada em dezembro de 2019 pela ISAPS – Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, no ano de 2018, o Brasil registrou a realização de mais de 1 milhão de cirurgias plásticas. E o que se percebe é que, além das mudanças estéticas, a autoestima das mulheres é diretamente afetada nesse contexto.
O cirurgião plástico Davis Barbosa explica que atualmente todos os grupos de mulheres tem procurado mais esses procedimentos. As cirurgias mais realizadas variam com a faixa etária: na adolescência, plástica das orelhas; na casa dos vinte anos, próteses mamárias e lipoaspiração; na quarta, quinta e sexta décadas de vida, plástica de abdome, mamoplastia e lipoaspiração. A partir dos 60 anos a cirurgia das pálpebras e da face se tornam mais frequentes. “De toda forma, o objetivo é sempre o mesmo: melhorar a autoestima e ficar feliz consigo mesma. Se engana quem acha que as mulheres fazem cirurgia para agradar a outra pessoa”, ressalta o médico.
Entre os procedimentos mais procurados, destaca-se a mamoplastia de aumento (prótese mamária), lipoescultura e abdominoplastia. “A cirurgia das mamas é a campeã. Diminuir, aumentar ou, somente levantar as mamas é um objetivo de muitas mulheres. Esta área do corpo é muito relacionada com a feminilidade”, afirma Davis.
Cirurgias plásticas são, em muitos casos, fundamentais para que as pessoas que estão insatisfeitas com o seu corpo. Esse tipo de intervenção, embora apresente alguns riscos que precisam ser considerados, são capazes de gerar tantos benefícios estéticos quanto a autoconfiança dos indivíduos em seus próprios atos ou pensamentos. “A melhora da autoestima é facilmente observável. Desde pequenas mudanças como a postura mais ereta e uma atitude mais confiante, passando pelas roupas e melhorando, inclusive, o relacionamento conjugal”, acrescenta o cirurgião.