Cocais Shopping cumpre normas ambientais para funcionamento

Empreendimento foi construído cumprindo com todas as exigências

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Localizado na Avenida Piauí, em Timon, no Maranhão, em um ponto estratégico de desenvolvimento na região, o Cocais Shopping, reúne além de charme e conforto, um custo administrativo menor que favorece bons negócios a lojistas e clientes. O empreendimento foi construído cumprindo com todas as exigências ambientais e de engenharia e é um marco para região devido a valorização dada ao o local a partir da chegada do empreendimento.

Obiólogo Francisco de Assis R. Soares, esclarece que o Termo de Compromisso Ambiental (TAC), foi cumprido conforme rege a Legislação e na época da construção animais como cobras, capivaras e outras espécies foram devidamente retirados do local com inspeção e auxílio de biólogos e ambientalistas e remanejados para o mesmo habitat.

Em 2013, durante o período de terraplanagem e aterro do shopping, foi montada uma equipe composta por dois biólogos, um veterinário e um técnico que atuavam em regime de plantão permanente para monitorar, capturar qualquer animal que aparecesse durante as obras. “No período, uma capivara foi capturada e encaminhada para o Zoobotânico e os outros animais menores foram remanejados para o mesmo habitat”, disse.

O técnico esclarece que as capivaras já são conhecidas por circular naquela região e saem do povoado que fica próximo a Ponte Metálica, atravessam as margens do rio Parnaíba, passam por debaixo da ponte, entram na galeria e chegam até a Indústria de Peixe, circulando pela Lagoa do Sambito e adjacências, que fica nas redondezas do Shopping Cocais. “Todas as ruas que ficam ao redor do shopping são caminho das capivaras e essa situação já acontecia muito antes da construção do empreendimento. A população que mora no local conhece e é testemunha dessa realidade”, declarou o chefe de monitoria da equipe técnica.

De acordo com Francisco de Assis, anteriormente da intervenção, já existia a presença desses animais, entrando nos quintais das residências, se alimentando dos restos de comida e circulando pela redondeza. Assis lembra ainda que isso acontece somente no período em que há um aumento no volume das chuvas. “Podemos perceber que em 2014 e 2015 não tivemos essa situação e elas não apareceram porque não choveu como está chovendo esse ano”, acrescentou.

Na época das obras, foi realizado um censo pela equipe e o número de capivaras chegava a 40. Os técnicos ainda cogitaram a ideia de fazer o remanejamento desses animais, mas concluíram que iriam interferir no percurso natural dos bichos. “O que me estranha é o fato de que elas estão passando por cima da avenida, isso nos leva a imaginar que o canal debaixo da terra por onde elas circulam há anos está obstruído. A responsabilidade de garantir a abertura desses canais  por onde as capivaras circulam e integram o habitar natural  é do poder público”, avaliou.

O coordenador de obras Tony Guedes, revela que a partir do momento que é realizado alguma obra ou construção que envolve o meio ambiente, a Legislação determina que seja montado uma equipe técnica para monitoramento dos animais e essa regra foi cumprida dentro dos termos legais. “Ainda em 2013 quando estávamos construindo o shopping, nós tínhamos máquinas trabalhando no local, por isso contratamos essa equipe para não deixar os animais fugirem, capturamos cobras e capivaras, mas esses animais acabaram voltando pelo rio. Isso foi há quatro anos e hoje nem temos mais máquinas no local, não temos como responder pela chegada dessas capivaras”, frisou.

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