A tentativa de um passageiro de embarcar com um coelho em um voo internacional da companhia aérea KLM terminou em confusão nesta quinta-feira (18) no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Um casal, que tinha autorização para embarcar com o animal, foi barrado pelos funcionários da companhia e uma discussão foi iniciada, com troca de palavrões e ameaças.
Vídeo que circula nas redes sociais registrou que o dono do animal xingou a funcionária da KLM e, na sequência, foi agredido com socos por um outro empregado trajando preto, iniciando uma briga generalizada.
Durante a confusão, o dono do animal, que estava de camisa xadrez e ao telefone, foi empurrado e caiu em cima da mala onde o coelho estava. Pelas imagens, é possível ver o casal argumentando com a funcionária que havia autorização judicial prévia, assim como uma da própria KLM, para que o animal pudesse voar.
Contudo, a empresa afirmou por meio de nota que houve um “equívoco interno” ao avisar a equipe de embarque sobre a documentação.
“Devido a um equívoco interno da companhia, o transporte excepcional do animal na cabine da aeronave, com base em uma decisão judicial, não foi comunicado à tripulação do voo com antecedência”, afirmou a empresa.
“Ao contrário de cães e gatos, animais roedores não podem ser transportados na cabine da aeronave por razões de segurança, motivo pelo qual os passageiros não puderam embarcar no voo da KLM desta quinta-feira (18/11) em São Paulo com seu coelho”, completou.
Coelhos, no entanto, não são roedores, mas lagomorfos. Isso porque eles têm quatro dentes incisivos, enquanto os roedores, como ratos e chinchilas, contam com dois.
O que diz a KLM
A KLM disse, ainda, que “lamenta profundamente que a situação tenha escalado para um desentendimento no local de embarque” e afirma condenar “qualquer tipo de comportamento violento de passageiros e colaboradores”.
O casal e o coelho não embarcaram nesse voo de quinta (18), mas a companhia informou que eles devem pegar um novo voo nesta sexta-feira (19).
Uma investigação interna da companhia também foi aberta para entender os fatos, segundo a empresa.