Coleta seletiva atende menos de 8% da população do Nordeste, indica SNIS

O levantamento evidencia que somente 145 municípios em toda a região dispõem do serviço, o que representa 11,2%.

Coleta seletiva atende menos de 8% da população do Nordeste | DIVULGAÇÃO
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Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgados na última semana, apontam que a coleta seletiva porta porta ainda é uma realidade distante da maioria dos brasileiros e mais especialmente, dos nordestinos.

O levantamento evidencia que somente 145 municípios em toda a região dispõem do serviço, o que representa 11,2%, quando se faz a análise por número de habitantes, somente 7,6%, ou seja, 2,8 milhões são contemplados, o que constata que existe um caminho muito longo a ser percorrido para que as cidades incorporem a sustentabilidade no dia a dia.

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Coleta seletiva ainda é um desafio nos Estados (Foto: Divulgação)Especialista na destinação correta de resíduos sólidos no Piauí, a Raiz Ambiental, integrante do Grupo Natus Ambiental, oferece soluções alinhadas aos parâmetros sustentáveis, de modo a não agredir o meio ambiente.

Coordenador de Engenharia e Meio Ambiente da Raiz, o biólogo Rafael Marques, destaca a importância da coleta seletiva para impactos positivos no meio ambiente.

“Com a coleta seletiva todos os resíduos são devidamente descartados e evitam a poluição do solo e lençóis freáticos, além de evitar a poluição das ruas e esgotos que podem causar enchentes e, consequentemente, grandes prejuízos aos cofres públicos e aos moradores das cidades”.

Ademais, ele sintetiza o aspecto educativo da prática, que é, inclusive, incentivada pela Raiz, que costumeiramente promove uma série de orientações em empresas, escolas e instituições públicas. “A coleta seletiva ajuda a aumentar a conscientização da população em relação ao consumo sustentável e a preservação do meio ambiente”, finaliza Rafael Marques.

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