O menino João Henrique, 10, que está à espera de uma cirurgia do fêmur no Centro Cirúrgico do Hospital Infantil Lucídio Portela, em Teresina, foi despachado pela terceira vez consecutiva esta semana por falta de médicos.
Sem condições de comprar alimento, o pai da criança, conhecido por João Paulo, foi visto nos corredores do hospital pedindo ajuda para comprar algo para o filho comer.
Natural de Monsenhor Gil, João Henrique, a cada marcação, tem que ficar em jejum para fazer a cirurgia. Todas as vezes ele foi despachado com a informação de que a mesma não aconteceria porque o médico não compareceu.
Ele teve o seu fêmur quebrado em Monsenhor Gil durante uma sessão de fisioterapia. Encaminhado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), o pequeno João Henrique não conseguiu a cirurgia e hoje, desejando voltar para casa, sofre ao lado da família.
Em entrevista ao meionorte.com, avó do menino, conhecida por Maria Pereira, afirma que João Henrique não fala, não senta sozinho e vive deitado. Segundo ela, a cirurgia está sendo aguardada para estava marcada para essa sexta-feira, 27. ?Ele é um menino especial. Hoje está com 11 dias nesse sofrimento. Nós esperamos que hoje dê tudo certo.?
Em relação ao ocorrido em Monsenhor Gil, a avó afirma que não sabe como o fêmur da criança foi quebrado com tanta facilidade. ?A gente não sabe o que aconteceu. Ele estava numa sessão de fisioterapia quando, de repente, deu um estalo na perna dele.?
Nesta sexta-feira, 27, o portal meionorte.com, em conversa com João Paulo, pai de João Henrique, foi informado que a cirurgia do menino possivelmente não acontecerá nesta sexta-feira, 27, e será adiada para a próxima segunda-feira, 30.
?É revoltante essa situação! O menino fica sofrendo sem poder caminhar e ninguém toma nenhuma providência! O médico disse que hoje vai fazer a cirurgia de outros cinco, menos a do meu filho?, afirmou João Paulo sem saber que providência tomar.