Com período chuvoso, casos suspeitos de dengue e viroses lotam hospitais em Teresina

Casos de dengue, viroses e problemas respiratórios são bastante frequentes nesta época do ano

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O período chuvoso do início do ano em Teresina representa, para a população, não só um clima mais ameno, como também, para muitos que possuem problemas respiratórios ou adquirem a temível dengue, idas frequentes a postos de saúde e a farmácias.


Na manhã de ontem (30), longas filas de pessoas, de todas as idades, formaram-se no Pronto Socorro do bairro Dirceu Arcoverde. Eram crianças, adultos e idosos, adoentados; o aparelho de aerossol chega a ser utilizado mais de 100 vezes ao dia.

Como é o caso do pequeno Daniel Araújo, de apenas 1 ano e 3 meses de idade, filho da dona de casa Glória de Araújo. A criança, que já está há três dias com febre, foi levada para a urgência pela mãe, pela manhã.

De acordo com Leon Brito, enfermeiro da Urgência, a demanda de pacientes aumenta devido à mudança climática que favorece a proliferação de vírus, que ficam presentes no ar.

“Todo ano, no período chuvoso, a demanda de pacientes aumenta bastante. Por conta do clima, que mudou totalmente. Os teresinenses passam o ano com um clima e umidade do ar diferente, quando chega esse período, muda tudo.

E isso favorece que os vírus fiquem presentes no ar. Esse aumento representa 50% dos casos de virose e 60% dos casos de dengue. Tanto é que o corredor está lotado de pessoas com sintomas desses dois problemas de saúde”, esclarece Leon Brito.

O enfermeiro da Urgência alerta para os prejuízos do paciente se automedicar e indica que o melhor caminho é buscar um posto de saúde mais próximo da residência.

“Por terem sintomas bastante similares: a gripe, a virose e a dengue são facilmente confundidas pelas pessoas, que acabam se automedicando. Fato que acaba agravando o quadro clínico do paciente.

O importante é que, caso sinta tais sintomas, vá a um posto de saúde mais próximo da residência, pois lá é que se faz toda uma triagem para investigar e identificar a problemática”, informa Leon Brito.

 

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