Começa obra do Parque Floresta Fóssil e Museu de Paleontologia

Com investimento de aproximadamente R$ 12 milhões através do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), o prazo de execução de é de 12 meses.

Início das obras | Divulgação
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Já está sendo implantado o canteiro da obra do Parque Ambiental Floresta Fóssil, que abrigará o Museu de Paleontologia, localizado na Avenida Marginal Poti Sul, próximo à curva do Cfap. Com investimento de aproximadamente R$ 12 milhões através do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), o prazo de execução de é de 12 meses.

O Parque Ambiental da Floresta Fóssil do rio Poti constitui um acervo paleontológico raro, que contém troncos datados da era Paleozoica, com aproximadamente 270 milhões de anos. O Parque guarda informações importantes que representam fontes de pesquisa para estudiosos, sendo o único no mundo, dentro da zona urbana, com troncos em posição de vida ou de crescimento (vertical), o que significa que se tornaram fósseis no lugar exato em que viveram.

O museu terá salão de exposição, café, banheiros, loja, parte administrativa, apoio aos pesquisadores, auditório e plataforma de observação. O projeto conta ainda com um Centro de Apoio ao Visitante (leste), um prédio administrativo e de manutenção, com estacionamento interno interligado a trilhas que dão acesso aos equipamentos.

A engenheira da SDU Centro Norte, Adélia de Melo, explica que a obra da Floresta Fóssil ainda está em fase inicial. “Estamos com os tratores no local fazendo a limpeza ada área onde será construído o prédio administrativo, mas vencida essa etapa daremos início a obra propriamente dita”, enfatiza.

Adélia ressalta que, por se tratar de um local tombado da União, foram necessárias algumas licenças ambientais, por isso demorou um pouco para a obra começar. “Somente poderíamos iniciar os trabalhos com todas as devidas autorizações, mas agora estamos com tudo organizado. A nossa expectativa é que no segundo semestre a cidade poderá contar com mais essa área de lazer”, acrescenta.

Ainda segundo a engenheira, a infraestrutura vai proporcionar um local apropriado para a conservação das peças e para a sua exposição turística. “Todo o nosso trabalho será voltado para a conservação desse patrimônio arqueológico e paleontológico. Todo fóssil que for encontrado será guardado e conservado para pesquisadores, pois esse será um local voltado para que esse público conheça essas peças que existem há mais de 270 milhões de anos”, finaliza.

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