Concurso explora cuidados sobre hanseníase

O I Concurso de Redação do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan-PI), que abordou o tema, sobretudo o enfrentamento ao preconceito

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Uma iniciativa inédita no Piauí mobilizou centenas de estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Odorico Castelo Branco, no município de Floriano. Trata-se do I Concurso de Redação do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan-PI), que abordou o tema, sobretudo o enfrentamento ao preconceito por parte de quem convive com a doença que mantém o Brasil em segundo país com mais casos no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com o tema "Hanseníase tem cura, cura-se da discriminação", o concurso ocorreu no dia 25 de setembro, superou as expectativas. Alunos e alunas envolveram-se, pesquisaram e demonstraram gosto pela leitura e pelo combate e diagnóstico de cura da doença. O evento envolveu peças teatrais, desfile e premiação das redações que foi julgado por uma banca composta por profissionais universitários.

Crédito:Divulgação

Ao todo, foram premiadas sete redações; Joelnnayra Rodrigues, Maria Vitória e Joana Batista, da 7º série; Maria Rita e Ilanna Carvalho, da 8ª série; Maximiliano Rodrigues, do 9º ano, e Gracielly Soares, do Eja.

O voluntário do Morhan Piauí e um dos fundadores do movimento,  Ruimar Batista, explica que a atividade é uma solicitação antiga.  "A proposta era fazer com que os alunos entrassem em contato com a doença e procurassem repassar informações  para os familiares sobre a hanseníase. Essa é uma parceria de educação e saúde nas escolas para que aconteça a prevenção e o combate da doença", destacou.

"As redações foram muito boas e com um nível elevado para o Ensino Fundamental. Um detalhe interessante é que na premiação ganharam seis mulheres  e apenas um homem, isso mostra o poder feminino na escrita ", frisou Ruimar. O grupo pretende lançar as redações em um livro para que outros discentes tenham contato sobre a doença.

A mobilização integra uma série de ações realizadas no território em parceria com a entidade holandesa, NHR Brasil, e instituições de ensino, como a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Secretaria de Educação de Floriano.

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