Símbolo máximo do matrimônio tradicional, a aliança guarda não só o valor financeiro enquanto joia, como principalmente o valor afetivo e emocional para o casal. Por isso, perder uma aliança é sempre uma preocupação intensa para quem traz em seu dedo o compromisso com o outro amado. A máxima de que “vão se os anéis e ficam os dedos” não funciona tão simplesmente quando o anel em questão é uma aliança.
Para um senhor alemão a dor da perda foi dupla: aos 82 anos, ele primeiro perdeu seu anel enquanto cuidava de seu jardim. Sua esposa então lhe disse para não se preocupar, pois o anel haveria de voltar. Infelizmente sua esposa veio a falecer poucos meses depois, sem poder ver sua previsão se confirmar: apesar da dor, sua aliança de fato voltou.
E se a dor da perda é incontornável, a simbologia do reaparecimento do anel veio forte e bonita: seis meses depois do falecimento, a aliança surgiu de debaixo da terra, ao redor de uma cenoura que brotou no exato jardim onde a aliança havia sido perdida.
Feito um presente da natureza ou a afirmação de um amor intenso e natural, a aliança voltou ao seu dono, conforme a esposa havia dito, feito um justo gesto da própria natureza – um tributo ao sentimento que supera os anos, a saudade e os símbolos.