Conforme já noticiado pelo portal Meio News, Heloísa de Carvalho, primogênita do falecido escritor Olavo de Carvalho, foi a única dos oito filhos excluída do testamento do pai. Olavo, que morreu em 2022 aos 74 anos, era um conhecido guru bolsonarista, enquanto Heloísa tinha um posicionamento político oposto, chegando a se filiar ao Partido dos Trabalhadores (PT), odiado por seu pai. O rompimento entre eles se intensificou em 2017, com Heloísa tentando, no ano passado, abrir e comandar o inventário do pai no Tribunal de Justiça de São Paulo.
infância difícil
Heloísa ganhou notoriedade após publicar a “Carta aberta a um pai” e o livro “Meu pai, o guru do presidente: a face ainda oculta de Olavo de Carvalho”. Nessas obras, ela detalha a infância difícil que teve, marcada pela ausência paterna e pelas dificuldades educacionais. Ela o acusava de negligência, afirmando que não a enviou à escola e que a família morava em condições precárias nos fundos da Escola Júpiter, onde Olavo ministrava cursos de astrologia.
relação conturbada entre pai e filha
A relação conturbada entre pai e filha foi marcada por diversos ataques mútuos, incluindo ações judiciais. Em 2017, Olavo acusou Heloísa de integrar uma organização criminosa com apoio de partidos de esquerda, caso que foi arquivado. Heloísa também enfrentou processos por calúnia e difamação após a publicação de sua carta, mas ambos chegaram a um acordo judicial, com ela deletando sua conta no Facebook e Olavo encerrando o litígio.
"Que Deus perdoe ele de todas as maldades que cometeu"
Em 2023, Heloísa se desfiliou do PT após alegar ter sido agredida fisicamente por uma integrante do partido. Na época da morte de Olavo, Heloísa afirmou que ele faleceu devido à Covid-19, doença cuja gravidade ele negava. Em um post nas redes sociais, ela escreveu: "Que Deus perdoe ele de todas as maldades que cometeu" e criticou aqueles que celebravam a morte do pai, afirmando que tais atitudes demonstram uma falta de humanidade.
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