?Para se fazer uma obra deste tamanho, sempre vão haver transtornos?, disse a superintendente da STRANS (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito), Alzenir Porto, com relação às obras de construção de um viaduto no cruzamento das avenidas Higino Cunha e Barão Castelo Branco, em Teresina. Muitas são as reclamações dos usuários, e a superintendente concedeu entrevista ao programa Agora desta tarde para esclarecer alguns pontos.
Alzenir Porto falou que a STRANS está fazendo o trabalho melhor possível. Os retornos estão bem sinalizados e o tráfego está sendo auxiliado por agentes em todas as esquinas. Alzenir disse que ela própria acompanhou a preparação destas medidas de segurança. Foram feitos também estudos quanto aos horários de pico, e o acesso é livre para quem mora ou trabalha na região, ou precisa ir até o Hospital da Polícia Militar e CEIR, por exemplo.
Ainda sobre obras, a superintendente disse que o atraso no recapeamento da Avenida Dom Severino se deve ao trabalho da Agespisa. Como ela explicou, o asfalto teria de ser retirado novamente para estas obras, e por isso, foi dado tempo para que as duas obras fossem terminadas. Quando concluída, a avenida deve ficar melhor do que antes, e as rotatórias voltarão a funcionar.
Mas o problema que tem sido alvo de reclamações em toda a cidade é o mal uso das calçadas, que estão sendo usadas como estacionamento, com carros obrigando os pedestres a andar na rua. ?É uma cultura egoísta, de só pensar em si?, disse Alzenir Porto. E além de carros, lixo jogado nas calçadas, falta de rampas de acesso a cadeirantes e buracos nas vias também atrapalham os pedestres, que passam a correr risco quando descem para a rua. A solução, segundo ela, vem com investimentos do PAC para mobilidade pública, que deve repassar R$ 68 milhões que serão destinados para recapeamento de ruas e calçadas, e melhoramento das rampas.