Sol a pino, temperaturas exorbitantes, umidade do ar com índices alarmantes, alta incidência de raios UV.
A situação não é fácil, os sinais do BR-O-BRÓ passam a ser percebidos e é praticamente impossível fugir deles em período integral. Desse modo, a época torna um bem ainda mais essencial na vida dos piauienses, a água.
Seja para matar a sede, aliviar o calor, ou refrescar-se com um banho, esse líquido começa a ser utilizado de modo exorbitante, para muitos, é até mesmo uma forma de tentar amenizar os efeitos arrebatadores do tempo seco, porém, às vezes, o exagero aparece e ele acaba pesando no bolso, a conta do serviço cresce assustadoramente e, neste momento, percebe-se que o controle se faz necessário.
Segundo o superintendente metropolitano da Agespisa, Orlando Ayres, já é perceptível o crescimento no consumo em todo o Piauí, nesse sentido a estimativa insere uma porcentagem assustadora e que condiz com a adoção de cuidados importantes.
“A alta deve ser superior a 20%, o uso aumenta bastante, com isso o desperdício também chega a índices mais elevados”, afirma. Seguindo esta perspectiva, a orientação converge para ações sustentáveis.
“A utilização deve ser racional. Ao tomar banho, por exemplo, procure fechar a torneira quando estiver passando o sabonete, tal como evitar lavar o carro com a mangueira ligada, um balde seria mais prudente nesse processo”, destaca.
Os vazamentos também despontam como um grave problema no sistema no Estado, com o fluxo intenso milhares de litros são perdidos e os prejuízos inerentes são incalculáveis.
“Pedimos que as pessoas colaborem, ao verem uma ocorrência dessas na rua, que avisem, liguem para o nosso número, é gratuito”, explica Ayres. O telefone da Agespisa é o 0800 86 8888. De acordo com o gestor, esses pontos de vazão surgem principalmente devido a fadiga, tubulações antigas ou uma elevação na pressão.
Tomando por base uma destas implicações, o processo de troca da tubulação promete ser retomado na capital. As obras que estão paradas constituem um empecilho para o avanço no sistema.
“A Agespisa vai fazer uma licitação para concluir os trabalhos”, garante o superintendente metropolitano. Ainda englobando melhorias na área, a expectativa é que os investimentos girem em torno de R$ 7 milhões.
Do total de 176,4 quilômetros previstos no contrato inicial, faltam apenas 18. É uma obra importante porque a nova tubulação, feita de PVC, reduz a ocorrência de vazamentos, evitando a perda de água e a suspensão do abastecimento nas áreas afetadas.