Corpo de engenheiro brasileiro morto no Chile é velado no DF

O engenheiro, de 28 anos, desapareceu na última quinta-feira (1º) ao escorregar e cair em uma fenda na região do vulcão,

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O corpo do engenheiro brasileiro Felipe Santos, que morreu no Chile em um acidente na subida do vulcão Villarrica, é velado no cemitério Campo da Esperança, em Brasília, desde às 9h desta sexta-feira. O corpo será cremado em cerimônia prevista para ocorrer à tarde.

O engenheiro, de 28 anos, desapareceu na última quinta-feira (1º) ao escorregar e cair em uma fenda na região do vulcão, a 800 quilômetros ao sul de Santiago. O corpo foi encontrado dois dias depois.

Segundo o tio do rapaz, Adolfo Melo dos Santos, o primeiro laudo sobre a morte indicou que o engenheiro morreu de hipotermia (baixa temperatura corporal provocada pela exposição ao frio). Um laudo complementar, com mais informações sobre a causa da morte, ainda está sendo elaborado, disse.

A polícia chilena abriu investigação para apurar se houve negligência dos guias ou descuido do brasileiro. ?Estamos acompanhando a investigação que está sendo feita no Chile. Só vamos falar depois que isso for concluído?, disse o tio do engenheiro.

A agência de turismo que organizou o passeio informou que segue todas as normas de segurança ? turistas usavam equipamento básico de proteção, como capacete, grampões, para fixar as botas de neve, e piolet, uma ferramenta utilizada para escalar a montanha e para frear na descida.

Segundo a associação de guias, Felipe escorregou, se assustou e não fincou o piolet, o que o fez deslizar e cair na fenda.

O tio disse que Felipe tinha uma viagem marcada para esta semana para a Europa. Ele não soube dizer qual seria o destino do engenheiro. Os pais do jovem não quiseram dar declarações.

Na semana passada, depois da confirmação da morte do engenheiro, os pais dele o descreveram como um apaixonado por aventura e que tinha como objetivo nessas férias escalar o vulcão.

?Ele me ligou e disse assim: ?Pai, eu vou subir nesse vulcão de qualquer jeito. Ele está lá aceso, mas vou pegar de qualquer jeito?. E nós, apesar de sentirmos, reconhecemos que ele perdeu a vida fazendo aquilo que gostava?, afirmou Kalidasa Mello dos Santos, pai de Felipe, ao "Jornal Nacional".

Santos trabalhava na Petrobras em Macaé (RJ). Os pais moram em Brasília, cidade onde ele morou e se formou em engenharia.

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