O corpo do menino Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, morto em um assalto em São Mateus, na Zona Leste, deve deixar a região metropolitana de São Paulo ainda nesta segunda-feira (1º). O garoto boliviano, que foi assassinado com um tiro na cabeça, na sexta-feira (28), era velado em Guarulhos, mas será enterrado na Bolívia.
A Polícia Civil neste domingo (30) divulgou a foto de um suspeito de matar o menino boliviano. Segundo as investigações, Diego Rocha Freitas Campos, de 20 anos, já foi condenado por roubo e fugiu do presídio de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. De acordo com as investigações, ele atirou no garoto durante o assalto porque ele chorava muito.
Desde o dia do crime, a polícia deteve três suspeitos de participarem do assalto que culminou na morte do garoto. O último a ser detido foi um adolescente. Na tarde deste domingo, policiais civis levaram o menor ao 49º Distrito Policial (São Mateus), delegacia que concentra as investigações. Segundo a polícia, ele contou que Diego foi quem atirou na criança.
Durante a madrugada desta segunda-feira, os policiais foram às ruas para tentar localizar o suspeito de atirar no garoto. As buscas se concentraram em bairros próximos à região de São Mateus, onde mora a família de Brayan.
Desde o dia do crime, a polícia deteve três suspeitos de participarem do assalto que culminou na morte do garoto. O último a ser detido foi um adolescente. Na tarde deste domingo, policiais civis levaram o menor ao 49º Distrito Policial (São Mateus), delegacia que concentra as investigações. Segundo a polícia, ele contou que Diego foi quem atirou na criança.
A mãe do menino de 5 anos afirmou que o filho pediu aos criminosos para "não morrer". Durante a ação, os assaltantes ameaçavam o menino com uma faca no pescoço e atiraram, segundo os pais, porque ela chorava e a família não tinha mais dinheiro. ?Não me mate, não mate minha mãe?, foram as últimas palavras de Brayan antes de ser baleado, relatou a mãe, a costureira boliviana Veronica Capcha Mamani, de 24 anos.
Brayan era filho único dela e do marido, Edberto Yanarico Quiuchaca, de 28 anos. A criança chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Geral de São Mateus, mas chegou morta. Ele será enterrado na Bolívia.