Corrida é minha válvula de escape contra o câncer, diz manicure

Mulher com câncer buscou forças praticando corridas

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Ivonete Gomes, manicure e depiladora de 49 anos de São Paulo, buscou forças para levantar a cabeça e seguir o tratamento contra um câncer no fígado na corrida. Para ela, uma motivação a mais. Ivonete diz que não abre exames e nem procura saber sobre a doença na internet. Ela não sabe dizer se a corrida ajudou ou não nos tumores em si, mas diz se sentir muito melhor agora. E isso é fundamental para um paciente. Se não mudou o quadro clínico, a corrida pelo menos melhorou o humor de Ivonete. 

"O corpo diz que você está doente, que você não pode fazer nada. Mas o cérebro diz que pode. E lá na corrida ou nas atividades físicas], você vê que é capaz. Você tem força para se levantar e continuar. Antes, eu não saía da cama. Hoje, vou para qualquer lugar, faço qualquer coisa", fala a manicure, que também faz academia e aulas de zumba. 

"A atividade física aumenta a sensação de bem-estar. E tem uma explicação biológica por causa da liberação de endorfina, hormônio que traz essa sensação de bem-estar. E é óbvio que, se você se sente melhor, você encara melhor o tratamento. Os efeitos adversos tem um impacto minimizado porque você está em uma atividade que libera hormônios que te fazem se sentir melhor", detalha o médico do A.C.Carmargo.

Samuel ainda lembra que a atividade física é importante depois de o paciente ter alta. Segundo o cirurgião, o risco de recidiva [volta da doença] é menor em quem pratica exercícios. 

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