São vários os casos de reinfecção pelo novo coronavírus. E a chegada das variantes como a Ômicron mostrou que pegar a doença novamente é mais comum do que se imagina.
Embora mais leve, a variante é mais transmissível e muitas vezes a defesa do organismo acaba não conseguindo reagir. Por isso, sua disseminação fez com que os casos de reinfecção se tornassem cada vez mais comuns, mesmo em quem já pegou Covid-19.
Múltiplas infecções
Agora, pesquisadores acreditam que o Sars-CoV-2 é mais parecido com os outros coronavírus, que circulam e pode provocar múltiplas infecções, fazendo até com que haja um diagnóstico positivo para Covid-19 duas ou até mesmo três vezes por ano.
Embora qualquer pessoa possa ser reinfectada, alguns grupos podem estar mais vulneráveis, como pessoas não vacinadas ou que não receberam todas as doses recomendadas; pessoas que pegaram Covid-19 no início da pandemia; quem desenvolveu um quadro leve da doença anteriormente; idosos e pessoas com imunossupressão; e pessoas com mutações genéticas que aumentam sua suscetibilidade à infecção pelo novo coronavírus.
Imunizantes
Casos de Covid-19 ou de reinfecção pelo novo coronavírus mesmo após a vacinação não significam que as vacinas não funcionam.
Mesmo tendo uma baixa eficácia contra infecção pela Ômicron e suas subvariantes, elas apresentam alta proteção contra hospitalizações e mortes, o objetivo da vacina. A maioria das pessoas vacinadas que recebem diagnóstico positivo para Covid-19, desenvolve apenas sintomas leves.
Reforço da vacina
Pessoas com a vacinação completa — incluindo o reforço — têm menor probabilidade de serem reinfectadas do que aquelas que não estão vacinadas ou que não completaram o esquema.
Pessoas que tiver Covid-19 há mais tempo, por exemplo, em 2020 e início de 2021, também correm maior risco visto que o nível de anticorpos diminui gradativamente.