O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, revelou em entrevista exclusiva à Rede Meio Norte nesta terça-feira (30), que a cidade de Teresina poderá ter duas usinas de oxigênios para atender a alta demanda de pacientes com Covid-19 na capital, visto que todos os estados e municípios do país estão com dificuldades na aquisição do insumo. O investimento será de cerca de R$ 4 milhões.
De acordo com Gilberto Albuquerque, a empresa que irá instalar as usinas em Teresina é a mesma que montou o sistema em Manaus, no Amazonas, a Saúde e Vida. As usinas de oxigênio já eram algo que estava sendo estudado no mercado pela gestão atual.
“Essa usina de oxigênio é um conjunto de máquinas capazes de produzir aquilo que mais falta hoje no Brasil, que é o oxigênio, para que esses pacientes com Covid-19 possam ter um conforto maior. Está havendo uma dificuldade em todos os estados do Brasil, na oferta de oxigênio. Insistentemente o prefeito tem feito essa pesquisa no mercado e agora nós conseguimos uma empresa capaz de fabricar e nos entregar num prazo recorde de uma a duas usinas nesses próximos 10 ou 15 dias”, explicou.
Em entrevista à repórter Solange Sousa, o presidente da FMS destacou que a fila de espera atualmente em Teresina por um leito de UTI ultrapassou a marca de 200 pacientes. Para ele, esse abastecimento local irá ajudar bastante na logística de distribuição em Teresina. A reunião com a empresa aconteceu na manhã de hoje na residência de Dr. Pessoa. Se tudo transcorrer como o esperado, as usinas serão instaladas nos próximos 15 dias.
“Nós estamos aqui conversando com o prefeito, estamos fazendo o trâmite dos processos para que possamos agilizar isso aí. Nós devemos ter duas usinas de oxigênio instaladas em Teresina, se tudo transcorrer bem, nos próximos 15 dias. Essa empresa é a mesma que montou o sistema de Manaus. Nós ainda temos dificuldade na logística de transportar esses equipamentos até aqui. Com certeza temos mais de 200 pacientes com Covid-19 hoje na fila de espera. Isso vai ajudar e garantir que esses pacientes tenham a oferta que eles precisarem”, completa.
O próximo passo é avaliar as especificações técnicas como o tipo e tamanho mais adequados para os hospitais de Teresina, revela Gilberto Albuquerque. A empresa deve produzir 100 cilindros por dia de 13 metro cúbicos. “É mais um dos muitos esforços que estamos fazendo no sentido de equipar a nossa rede de saúde para o enfrentamento à pandemia em Teresina. Serão novas usinas que vão nos dar um maior suporte. Já estamos em diálogo avançado no processo de aquisição de vacinas e avançando no calendário de imunização”, disse o prefeito Dr. Pessoa.
Com informações da repórter Solange Sousa