Próximo ao novo Terminal da Santa Lia e à Avenida Zequinha Freire, na zona Leste de Teresina, uma cratera se abriu na Rua Ângelo Martins Pessoa, na Vila Amazônia. O buraco cresceu e toma conta de toda a via, inclusive já ocorreram acidentes com pedestres e motoristas.
O aterramento feito, com areia e pedra pelos próprios moradores para evitar novos prejuízos não resolveu o problema. O buraco está repleto de água e a preocupação é justificável. Há cerca de dois anos, os residentes sofrem com esse buraco que tem cerca de 3 metros de diâmetro e está situado em frente a duas escolas da Prefeitura: a Padre Ângelo Imperial e o Cmei Prof. Júlio César Araújo de Oliveira.
“Isso é uma vergonha grande e esquecimento porque está na porta de uma escola e de uma creche. Os vizinhos já colocaram aterros, mas como os carros passam e escorre água, a solução seria só com o asfalto”, disse o orientador de farmácia, Bernardo Sousa.
Segundo os moradores no local já aconteceu acidentes, inclusive com crianças. A dona de casa, Auricélia Cruz que mora há poucos metros do local, relata ter presenciado e que das muitas solicitações, nada ainda foi resolvido. “Esse problema é antigo e já reivindicamos várias vezes. O buraco cada dia tem aumentado e já teve acidente com uma criança próximo a minha casa”, relembra a mulher, acrescentando que “na hora da saída das crianças, às 11:20 e 17:20 a situação piora porque ninguém passa”, afirmou.
A vereadora Cida Santiago (PHS) já solicitou à Câmara Municipal vários registros como indicativos e requerimentos a Superintendência de Desenvolvimento Urbano – Leste (SDU/Leste) para elaboração de um parecer para concluir os reparos na via, mas não foi atendida.
Outra reinvindicação, segundo os moradores, diz respeito a outra pista da rua que se encontra tomada pelo mato. “A rua tem mão dupla, mas apenas uma pista está asfaltada. Essa outra tomada pelo mato já passou no orçamento popular para ser asfaltada e segue até a Zequinha Freire, mas nunca foi resolvido isso também e sofremos com a lama”, disse Auricélia. Ela conta que, quando há chuvas intensas no local, os moradores ficam com medo dos transtornos.
Em nota, a SDU Leste, explica que em razão dos fatos apontados, a Gerência de Obras e Serviços já inseriu a demanda em sua programação para providenciar o reparo do local nas proximidades das duas escolas. O órgão agradece ainda a colaboração dos moradores na identificação das demandas a serem trabalhadas.