Visando a organização e estruturação administrativa necessária para o desenvolvimento e condução da instituição, afim de alcançar objetivos e resultados através de seu quadro de funcionários, o Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF-PI) aprovou na plenária do mês de dezembro o seu Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). O documento servirá de instrumento de organização nas relações de trabalho entre a casa e seus colaboradores, além de contribuir para a política interna de gestão de pessoal.
Para sua formulação foi utilizado como premissas, um conjunto de diretrizes que pretendem promover internamente, um equilíbrio entre a experiência profissional e o grau de importância de cada cargo dentro da organização, gerando também, uma proposta de remuneração compatível com o exercício dos cargos. O plano permitirá aos diretores do CRF-PI, o gerenciamento dos recursos humanos de forma estimulante e competitiva, valorizando o conhecimento, a competência, e o desempenho da força de trabalho.
Redigido em alinhamento com a Constituição Federal, normas do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Regimento Interno do CRF-PI e Consolidação das Leis de Trabalho, e abrangendo todos os trabalhadores que possuem vínculo empregatício permanente com o órgão, o Plano objetiva: definir as diretrizes para a administração dos cargos, carreiras e salários; hierarquizar os cargos de maneira que reflitam equidade; determinar uma estrutura com equilíbrio salarial interno; definir parâmetros para o desenvolvimento de pessoal em ações de treinamento e capacitação com vistas ao melhor desempenho das funções; promover oportunidades de remuneração capazes de motivar os funcionários, elevando seus níveis de produtividade.
Para o presidente do CRF-PI, Luiz Junior, o plano é uma ferramenta que instituições modernizadas utilizam em seus processos de gestão de pessoas e gestão de carreira para atrair e manter funcionários hábeis e competentes em seus quadros. "O Plano de Cargos, Carreiras e Salários motiva os colaboradores e os estimula a serem ainda mais produtivos, uma vez que passam a vislumbrar maneiras de crescer dentro da organização, além de melhorar o clima organizacional, criar oportunidades de desenvolvimento, gerando melhores resultados no fluxo de trabalho", explica.
Luiz destaca três pontos protuberantes do Plano. "A elevação do salário deverá estar relacionada com o tempo de exercício do cargo e o desempenho das tarefas pelo o servidor, obedecendo a amplitude da faixa salarial na qual está enquadrado. As progressões acontecerão ora por mérito, ora por tempo de serviço", revela.
Outro ponto importante do texto fala sobre gratificação de qualificação, que é a vantagem financeira concedida ao servidor que possuir formação escolar formal superior à exigida para o cargo que ocupa. "Quando o servidor possuir qualificação acima da exigida para ocupação do cargo, ele receberá uma gratificação sobre seu dividendo", conta Junior.
O terceiro ponto sublinhado pelo presidente é o programa de benefícios. "Adicionamos auxílio alimentação para todos os empregados, independente de carga horária, e abono de faltas, sendo no máximo duas ao ano. Benefícios que somam aos já existentes: assistência médica, folga no dia do aniversário, auxílio transporte, concedido aos servidores que necessitam de transporte coletivo, e hora extra paga no valor de 50% (cinquenta por cento) de acréscimo na hora normal baseado no salário base", completa.
De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça, apenas em 2013, o Brasil ajuizou aproximadamente 4 milhões de ações na Justiça do Trabalho. Também por isso, instituições nacionais pública passaram a implantar planos de cargos, carreiras e salários, visando diminuir o risco trabalhista, principalmente em relação a equiparações salariais. "A implantação do Plano dentro de qualquer órgão mostra-se extremamente benéfica, pois escasseia os riscos de ações trabalhistas, aumenta a motivação dos colaboradores, atua no mercado de forma transparente e também possibilita a criação e valorização de talentos", enfatiza Luiz Junior.