Criança espancada pela mãe pode ter sido estuprada pelo padastro no MA

Caso aconteceu em Presidente Dutra contra uma menina de dois anos que confirmou as agressões

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A polícia está procurando o padastro de uma criança de dois anos que foi espancada pela própria mãe em Presidente Dutra, 347 km de São Luís. A criança foi agredida com chutes no tórax, no rosto e teve parte do couro cabeludo arrancado. As informações são do Imirante.

Identificado como 'Jeizon pintor', o padastro é suspeito de participar do espancamento e ainda ter abusado sexualmente da menina, segundo a polícia. A mãe, Ironilde de Sousa, continua presa e a criança se recupera no hospital.

"A criança, aparentemente, está bem. O quadro dela está estável. Ela está tendo uma melhora, gradativamente", afirmou a conselheira tutelar Liziane Cristina.

O Ministério Público do Maranhão vai propor que a guarda da menina fique com a avó materna, que diz desconhecer os maus tratos sofridos pela neta.

Entenda o caso

Ironilde de Sousa Barbosa, de 28 anos, foi presa em flagrante nessa segunda-feira (17) após dar entrada no Hospital Regional de Presidente Dutra com a filha, que estava com fortes dores na região da barriga. De acordo com a Polícia Civil, ao ser examinada, um médico perguntou a criança quem havia a agredido, e ela respondeu que ‘foi a mamãe’.

Além disso, foram encontradas várias marcas de beliscões e pancadas pelo corpo da criança. Por conta da gravidade do quadro clínico, a menina foi submetida a uma cirurgia de urgência para a retirada do baço, que foi rompido durante as agressões.

O caso foi denunciado pela assistência social do hospital ao Conselho Tutelar de Presidente Dutra, que acionou a polícia. Ironilde de Sousa foi presa em flagrante no hospital por uma equipe da 13º Delegacia Especial da Mulher do município e, em seguida, foi levada para prestar depoimento. Ao ser questionada pela polícia sobre as agressões, a mãe disse que a menina havia caído.

Segundo a delegada Elen Coelho, a suspeita é que a criança vinha sendo agredida há algum tempo, principalmente por conta da quantidade de marcas que foram encontradas pelo corpo.

“Mentiu que foi queda. As lesões são incompatíveis com queda e foram ocasionadas em momentos diversos. Há marcas de formas, dimensões e outras características que atestam terem sido realizadas em vários momentos diferentes ou em dias diferentes”, disse a delegada.

A mulher foi encaminhada para a Unidade Prisional de Presidente Dutra, onde ficará a disposição da justiça.

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