Moradores que vivem nas proximidades da Lagoa do Santana, no povoado Barrinha, no município de Cajueiro da Praia, litoral do Piauí, denunciam o acúmulo de lixo irregular na região oriundo de grandes eventos promovidos por empresários locais, bares, restaurante e de obras. O possível crime ambiental foi repercutido pela ativista Camilla Marinho suas redes sociais nesta terça-feira (08), que atua há dois anos na comunidade com um trabalho voltado para a conscientização sustentabilidade.
Na publicação, Camilla dá voz ao agricultor Domingos, que já teve prejuízo provocado pelo lixo, como a morte de animais que cria para venda e consumo próprio. Nas imagens é possível ver muito lixo de obras, garrafas de plásticos, lixo orgânico e até mesmo garrafas de veneno.
“Não sei mais o que fazer com esse lixo aqui do lago da Santana. Esse lixo que vocês estão vendo que é jogado aqui é lavado com a água da chuva, cai tudo dentro desse lado, daqui ele desce ele passa todo na ponte da Barrinha, onde os pescadores daquele região e de todo o município, tiram o sustento no período do peixe do lago e dos siris. E aí vocês vejam o crime que está acontecendo aqui. Se isso aqui não for crime, não sei mais o que é”, disse Domingos no vídeo.
Veja na íntegra:
Na denúncia, Camilla Marinho chamou atenção das autoridades para que tomem providências na região, que para ela, devem contribuir para o desenvolvimento sustentável do lugar, que apresenta um vasto potencial turístico.
“Quero sim, propor uma reflexão, principalmente para os empresários e órgãos públicos, que podem e devem contribuir para o desenvolvimento sustentável da região. Afinal, ninguém aqui quer receber turistas em meio a um lixão né? Temos um trabalho árduo e de longo prazo em relação a reeducação sobre o lixo por aqui, mas me admira ver pessoas altamente instruídas, pagando caminhões para limpar obras, restaurantes, bares, festas, e cagando para o destino final do lixo que ELES e mais ninguém, são os responsáveis”, pontua.
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