A Defensoria Pública realizou audiência pública na manhã desta quinta-feira com representantes de movimentos sociais onde apresenta as regras da eleição para a escolha do próximo ouvidor do órgão e será aberto a todos os interessados. A novidade é que o cargo será ocupado por um membro da sociedade civil e não por um jurista, como acontecia anteriormente. A audiência acontece no auditório do Centro de Artesanato Mestre Dezinho, no Centro da cidade, a partir das 9 horas da manhã.
Após a audiência pública, o próximo passo será a habilitação dos candidatos. Em seguida será a realizada uma eleição plurinominal, onde os jurados poderão votar em três candidatos na mesma cédula. O cargo será decidido pelo Conselho Nacional através da lista tríplice, que fará a escolha baseado nos três membros mais votados. O resultado está previsto para ser divulgado no dia 24 de maio.
Para concorrer à eleição, o cidadão precisa estar em dia com as obrigações sociais, eleitorais e militares, além fazer parte de algum movimento social por no mínimo um ano. A intenção é que o escolhido tenha pleno conhecimento dos temas circunscritos às atividades desenvolvidas pela Defensoria. ?Não pretendemos transformar a eleição em uma disputa política, por isso os candidatos precisam cumprir uma série de requisitos para poder se habilitar ao cargo?, completa o defensor público Igor Castelo Branco.
O ouvidor desenvolverá funções pertinentes à Defensoria e terá a função de realizar o intermédio entre a sociedade e a Defensoria. Por isso, a audiência também fará o papel de apresentar a importância do serviço de ouvidoria para a sociedade. Igor informa que o microfone estará aberto para a população manifestar suas impressões acerca do serviço prestado pelo órgão público.
?Sentimos a necessidade de instaurar um membro da sociedade como ouvidor para deixar a Defensoria ainda mais transparente. É importante possuir um olhar externo para avaliar o trabalho do órgão. Por isso é essencial que a população compareça ao evento, preferencialmente munidos da leitura do edital?, pontua o defensor Igor Castelo Branco.