A Defesa Civil de Alagoas confirmou, neste sábado (19), a morte de dez pessoas após as enchentes que atingiram 21 cidades nesta semana. Em Pernambuco, dez mortes foram registradas depois de inundações, segundo a Coordenadoria da Defesa Civil do estado (Codecipe).
O governo alagoano anunciou a decretação de estado de calamidade pública em 14 municípios dos vales do Paraíba e Mundaú. A decisão deve ser publicada no Diário Oficial do Estado na terça-feira (22). O nome das cidades não foi divulgado. Os ministros Márcio Fortes (Cidades) e João Santana (Integração Nacional) viajaram para Alagoas e estão acompanhando as consequências da chuva no estado.
Segundo o major Denildson Queiroz, secretário executivo da Defesa Civil de Alagoas, foram contabilizadas 35 mil pessoas desabrigadas e mais de 70 mil pessoas afetadas pelas chuvas. "Não iremos divulgar o número de desaparecidos porque as informações partem de vários lugares e, neste momento, é impossível checar todas elas."
A enchente foi provocado pela elevação do nível dos rios Mundaú, Canhoto e Camaragibe. Do total de mortes em Alagoas, uma foi registrada em Paulo Jacinto, outra em Joaquim Gomes, duas em Branquinnha e seis em União dos Palmares.
O Exército, a Aeronáutica e a Marinha em Alagoas disponibilizaram parte de seus efetivos para prestar auxílio às vítimas das enchentes. A Polícia Florestal e voluntários civis também estão nos locais mais atingidos.
O governador Teotonio Vilela Filho, de Alagoas, e o comandante do Exército em Alagoas, tenente-coronel Cristiano Sampaio sobrevoaram as cidades atingidas na tarde deste sábado para faciliar a identificação dos pontos mais críticos e otimizar o envio de donativos e recursos para as vítimas.