Defesa Civil mapeia zonas mais perigosas para se viver no DF

E se as chuvas não cessam, os perigos de quem reside em áreas de risco aumentam

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Fevereiro foi um m?s sofrido para boa parte dos moradores do Distrito Federal. As fortes chuvas que ca?ram deixaram o rastro de destrui??o em muitas cidades da regi?o. Alagamentos, inunda?es e buracos se tornaram comuns nas ruas e avenidas da capital e de suas cidades-sat?lites. Apesar das vias largas da cidade favorecer o escoamento da ?gua, algumas regi?es ainda sofrem com o ac?mulo de ?gua. No m?s, por exemplo, o volume de chuva cravou a marca de 242,5 mil?metros, quando a m?dia do per?odo ? de 214,7 mm, um aumento de 12%. Somente no dia 21 de fevereiro, por exemplo, o n?vel de ?gua atingiu 91 mm.

E se as chuvas n?o cessam, os perigos de quem reside em ?reas de risco aumentam. Desde o m?s de dezembro passado, a Defesa Civil iniciou um mapeamento das zonas mais perigosas para se viver no Distrito Federal. O resultado surpreendeu. O relat?rio aponta exatos 146 pontos cr?ticos, situados em 13 cidades. S?o 103 ?reas suscet?veis de alagamentos e 43 de eros?o.

Segundo o subsecret?rio da Defesa Civil, coronel Luiz Carlos Ribeiro, os locais que causam maior preocupa??o s?o a Fercal (em Sobradinho), a Vila Estrutural e as vilas Cauhy e IAPI, ambas no N?cleo Bandeirante. Somente na ?ltima sexta-feira, os engenheiros do ?rg?o interditaram dez casas na regi?o. As constru?es corriam o risco de desmoronar. "S?o ?reas que exigem mais aten??o das nossas equipes. At? mesmo a Fercal, onde os moradores foram retirados recentemente, temos de ter uma aten??o redobrada", afirma o subsecret?rio.

O relat?rio do ?rg?o foi elaborado por dez oficiais engenheiros do Corpo de Bombeiros que foram requisitados pela Defesa Civil. O coronel Luiz Carlos Ribeiro explica que trata-se de um levantamento din?mico, ou seja, toda semana podem ocorrer mudan?as.

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