A defesa de Luiz Felipe Manvailer, acusado pela morte da mulher a advogada Tatiane Spitzner em Guarapuava, na região central do Paraná, pediu a suspensão do processo. O prazo para os advogados se manifestarem venceu na sexta-feira (14).
Esse foi o segundo pedido de suspensão do processo feito pelos advogados de Mainvailer. Em agosto, a defesa do réu afirmou que não ficou claro na denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) qual foi a causa de morte de Tatiane. Na ocasião, o pedido foi negado.
No pedido, os advogados de Luiz Felipe dizem que é impossível apresentar uma resposta à acusação. Eles alegam que os "recentes movimentos do Ministério Público trazendo aos autos novos elementos de informação, mesmo depois do oferecimento da denúncia, mostram que as investigações, continuam em andamento".
A defesa quer que a promotoria esclareça quando, onde, e como Tatiane Spitzner morreu.
Os advogados pedem, então, a suspensão do processo até que os laudos de necropsia e o exame anatomopatológico fiquem prontos.
O MP-PR informou em nota que a defesa repete o pedido de suspensão sem trazer qualquer argumento novo, e reafirma que a acusação é clara e precisa, permitindo o prosseguimento do processo.
O diretor do Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba disse que os procedimentos complementares já foram concluídos, e que agora os médicos legistas de Guarapuava trabalham no laudo que deve ser entregue na próxima semana.
Em nota, a defesa de Tatiane Spitzner, disse que é totalmente desnecessária a suspensão do processo e reforçou, "para quem nega a acusação, alegando que ela teria se suicidado, é irrelevante o conteúdo do laudo do IML”.