Em audiência marcada para esta segunda-feira (5), a defesa do médico Conrad Murray deve alegar que Michael Jackson provocou sua própria morte, relata o site especializado em celebridadesTMZ.
De acordo com o site, os advogados do médico contratado para cuidar da saúde de Michael Jackson e prepará-lo para a série de shows que fariam em Londres antes de morrer pretendem afirmar que foi o artista que injetou em seu próprio corpo a dosagem fatal do anestésico propofol que o levou a morte.
Murray foi acusado formalmente de "homicídio involuntário" (culposo). Segundo os promotores do caso, o médico "matou, sem malícia e contra a lei", Michael Jackson, ao aplicar superdosagem de propofol.
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Na audiência desta segunda, a defesa deverá argumentar que na noite da morte do cantor, em 25 de junho de 2009, o médico administrou apenas 1/8 da garrafa de 20 ml de propofol, o suficiente para fazer o cantor dormir por várias horas.
No entanto, segundo o TMZ, a nova estratégia dos advogados é dizer que Jackson acordou cinco minutos depois de o médico ter deixado o quarto e, frustrado por não conseguir dormir, consumiu o restante do conteúdo da embalagem.
Ainda segundo a versão que deverá ser usada pela defesa, Murray voltou ao quarto do cantor e o encontrou com as pupilas dilatadas e desacordado. O médico fez então uma massagem cardíaca na tentativa de reanimar Jackson.
Indiciamento
Murray foi indiciado em fevereiro por ter administrado a Jackson a overdose de analgésicos que o matou, o que pode lhe acarretar quatro anos de prisão. Em audiência judicial, ele se declarou inocente.
O médico está em liberdade graças a uma fiança de US$ 75 mil, mas um juiz o proibiu de administrar analgésicos a pacientes ou de deixar os EUA.
Na nova audiência de segunda (5), o juiz receberá novas provas tanto da acusação quanto da defesa.
Murray havia sido contratado para acompanhar Jackson durante ensaios para uma temporada de shows que ele faria em Londres.