Dengue no Brasil deve superar pico de 2023 neste mês de fevereiro

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Distrito Federal é a unidade da federação com o maior número de casos prováveis

Dengue no Brasil deve superar pico de 2023 neste mês de fevereiro | Foto: Divulgação/Fiocruz
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O Brasil está enfrentando um aumento alarmante nos casos prováveis de dengue, com números que ameaçam superar os registros do ano passado com uma antecedência de dois meses. Conforme o Ministério da Saúde, na quinta semana epidemiológica deste ano, já foram registrados 49.234 casos prováveis da doença. Esse número representa um aumento significativo em relação à semana anterior, onde foram reportados 105.875 casos, se aproximando do pico registrado em abril de 2023, quando houve 111.840 casos prováveis.

Diante dessa situação preocupante, a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez um pronunciamento enfatizando que a vacinação contra a dengue será implementada de forma progressiva e que o combate à doença é uma prioridade absoluta do governo. Além disso, ela convocou a colaboração dos governadores, prefeitos e da população em geral para se unirem no enfrentamento e na prevenção contra essa enfermidade.

O cenário preocupante é atribuído ao intenso calor registrado durante os meses de dezembro e janeiro. Segundo Medeiros, o aumento significativo das chuvas, combinado com a alta densidade populacional e a falta de saneamento básico, tem facilitado a proliferação do mosquito transmissor da dengue.

Além disso, já foram identificados os subtipos três e quatro da doença em circulação. Medeiros ressalta que os subtipos mais comuns são o 1 e o 2, e é importante destacar que, no caso da dengue, não há imunidade cruzada entre os diferentes subtipos.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Distrito Federal é a unidade da federação com o maior número de casos prováveis por 100 mil habitantes, totalizando 1.625,2 registros. Esse cenário é seguido por estados como Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.

As vacinas não terão impacto no número de casos registrados neste ano. Os imunizantes disponíveis representam um avanço e devem ser utilizados em regiões em que o número de casos está fora de controle. Mas os efeitos levam tempo.

(Com informações do UOL)

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