O detento Marcos Jos? de Lima, suspeito de ter extorquido o padre J?lio Lancelotti, 58, foi interrogado ontem pela Pol?cia Civil e negou ter mantido rela??o ?ntima com o religioso em troca de dinheiro, como disse ? Justi?a.
Interrogado ap?s ser preso por tr?fico em abril, Lima disse que "sua pris?o havia sido armada pelo padre J?lio, com quem mantinha uma rela??o homossexual". ? pol?cia, disse ter recebido, de outubro de 2004 a abril deste ano, R$ 500 a R$ 1.500 diariamente do padre, que queria ajud?-lo a deixar o crack.
O advogado do padre, Luiz Eduardo Greenhalgh, disse, pela assessoria: "Assim como a pol?cia, vejo com reservas a quest?o do dinheiro, porque seria imposs?vel. Mas me sinto absolutamente satisfeito com a negativa de acusa??o de homossexualismo, que cai por terra."