DF: Lotação e problema em bomba afundaram o barco no lago Paranoá

Segundo o major Adriano Azevedo, há possibilidade de os oito ou nove desaparecidos estarem presos na embarcação.

Foi confirmada a morte de um bebê no acidente | Reprodução Web
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O Corpo de Bombeiros confirmou nesta segunda-feira (23) que o número de passageiros, o movimento de outras embarcações e um problema técnico nas bombas levaram ao naufrágio de um barco com 102 pessoas no lago Paranoá, em Brasília, na noite de domingo. Segundo o major Adriano Azevedo, há possibilidade de os oito ou nove desaparecidos estarem presos na embarcação, que deve ser içada ainda hoje.

"Existe a chance de que pessoas tenham ido a hospitais sem passar pelas equipes de resgate, mas é plausível falarmos em corpos dentro da embarcação ou até em áreas mais distantes por causa da movimentação da água", disse. "A sobrevivência em água num período tão longo é difícil", ressaltou.

A dúvida sobre o número de desaparecidos se deve a um cruzamento de dados ainda incompleto, uma vez que a lista principal de passageiros e tripulantes estava dentro da barco. Entre as pessoas que ainda não foram encontradas estão o irmão de um bombeiro e a menina Ester de Araújo Oliveira, 10. "As pessoas foram entrando no barco em pontos distintos, o que dificulta precisar se uma pessoa ou duas foram a um hospital sem passar pelas equipes de resgate", disse.

De acordo com o major, a maioria dos passageiros foi resgatada por outras embarcações e pelo menos cinco pessoas nadaram até um lugar seguro. Ele lembrou que o excesso de telefonemas levou os bombeiros ao local em cerca de cinco minutos. Nesta manhã, 30 homens trabalhavam no ponto do naufrágio e no entorno.

Até agora foi confirmada a morte de uma criança de sete meses que estava presente em uma festa no barco, cuja entrada custou R$ 60. O naufrágio aconteceu por volta das 20h30 do domingo e as buscas foram até às 2h30 de segunda-feira, para serem retomadas às 7h.

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