A Fundação Municipal de Saúde (FMS) conclama aos pais e responsáveis de crianças de 0 a 5 anos de idade a levarem seus filhos a umas das 59 salas de vacinação que estarão abertas amanhã, dia 15 de agosto, Dia D das campanhas nacionais contra a Poliomielite e para a Atualização de Caderneta de Vacinação. Em Teresina, as ações serão abertas às 8h30, na Unidade Básica de Saúde Dr. Francílio Ribeiro de Almeida, localizada no bairro Angelim, zona Sul da cidade.
Na oportunidade do lançamento da campanha a banda Tom Jobim, do Centro Municipal de Educação Infantil Dagmar Mazza, animará a atividade. “Nossas unidades de saúde estão preparadas para acolher e vacinar as crianças durante todo o dia 15 e também nos dias úteis que seguem até o dia 31 de agosto. Na UBS do Angelim, o personagem Zé Gotinha estará presente para animar os presentes”, disse a diretora da Regional Sul de Saúde, Fátima Sousa.
A diretora de vigilância em saúde da FMS, Amariles Borba, fala da importância de levar as crianças até a sala de imunização: “Atualizar a caderneta de vacinação da criança é de suma importância para todos, inclusive para a economia do país. Crianças saudáveis serão adultos economicamente mais produtivos. Pedimos que todos comuniquem sobre a campanha de pólio e multivacinação, comunidade, meios de comunicação e profissionais de saúde. A comunicação e mobilização da população são fundamentais, devido à sua magnitude e a necessidade de uma maior adesão dos pais e responsáveis pelos menores de cinco anos de idade a esta estratégia de imunização”, disse ela.
O principal objetivo das campanhas nacionais contra a Poliomielite e para a Atualização de Caderneta de Vacinação é vacinar, de forma seletiva, as crianças menores de cinco anos de idade (0 a 4 anos 11 meses e 29 dias). A meta de vacinação contra a Poliomielite em Teresina é 55.435 crianças.
Segundo informe técnico do Ministério da Saúde, as coberturas da vacina de poliomielite nacionais e estaduais são boas, no entanto as coberturas vacinais municipais ainda são heterogêneas, podendo levar a formação de bolsões de pessoas não vacinadas, possibilitando a reintrodução do poliovírus, principalmente pelo fluxo de viajantes no Brasil. Dessa forma, é importante sensibilizar a todos sobre os riscos de reintrodução do poliovírus selvagem e da importância da manutenção de altas coberturas vacinais para que o país continue livre do poliovírus selvagem.
“Nestas campanhas procuram-se administrar vacinas de forma seletiva e possibilitar a atualização da situação vacinal, como a vacina tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Os resultados destas ações podem ser comprovados na redução das doenças imunopreveníveis no país”, falou Amariles Borba.