Diante de greve, Correios diz trabalhar para normalizar serviço

Na terça-feira, diante da ameaça de greve, a empresa alegou aos trabalhadores que a medida não era amparada legalmente.

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Diante da greve nacional dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), iniciada nesta quarta-feira, a direção dos Correios divulgou nota nesta manhã na qual afirma que a empresa trabalha para "normalizar a situação o mais rápido possível", minimizando os prejuízos à população.

"A ECT trabalha para normalizar a situação o mais rápido possível e está adotando uma série de medidas que garantem o atendimento à população brasileira: contratação de recursos, realocação de pessoal, realização de horas-extras e trabalho nos finais de semana", diz a nota.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) cobra reposição da inflação (6,87%), abono salarial de R$ 800, reajuste linear de R$ 50 a partir de junho, vale-alimentação de R$ 25 e vale cesta de R$ 140. Na nota, a ECT diz ter oferecido "todas as condições necessárias para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012" e, mesmo assim, a categoria deu início à paralisação.

Na terça-feira, diante da ameaça de greve, a empresa alegou aos trabalhadores que a medida não era amparada legalmente, já que as negociações não teriam sido frustradas. A Fentect replicou que "a negociação restou, sim, frustrada, tendo em vista que, apesar das inúmeras tentativas para fechamento do acordo, a postura da ECT sempre foi de rejeição às propostas apresentadas pelos trabalhadores, não nos restando outra alternativa senão a deflagração da greve", diz o documento enviado à empresa, que acrescenta que a categoria "continuará aberta à negociação.

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