O governador Wellington Dias (PT) afirmou que apresentou o Plano para Segurança do Brasil, durante reunião do Fórum dos Governadores do Nordeste, na terça-feira (04/12), em Brasília, e que servirá como tema da reunião que os governadores da região marcada para o dia 12, no Fórum dos Governadores do Brasil, com as presenças do atual ministro da Segurança, Raul Jungmann, e do futuro ministro, Sérgio Moro.
Segundo Dias, o objetivo do projeto apresentado pelo governador do Piauí é um resgate de tudo que foi trabalhado e abordado pelo Fórum dos Governadores do Brasil nos últimos anos. O documento trata de temas como proteção das fronteiras do país.
Segundo Wellington Dias, a proteção das fronteiras é importante para evitar a entrada de drogas no estados brasileiros como o Piauí. Os governadores pedem foco na segurança com interlocução entre Forças Armadas e as polícias.
Os governadores do Nordeste querem pedem um sistema de classificação de riscos dos criminosos do país. De acordo com o sistema, os presos serão classificados em alto, médio e baixo risco. Eles também apresentam estratégias de enfrentamento de cada um dos riscos. Os governadores também defendem a instituição de um programa de ressocialização dos presos.
"A principal pauta do povo brasileiro é a segurança. Eu apresentei um resgate da proposta do Fórum dos Governadores. O objetivo é que possamos implementar o fundo nacional de segurança. Queremos combater o crime organizado com a prevenção. Garantir verdadeiramente como tem na saúde e educação, uma política para a área da segurança", falou Dias.
O governador Wellington Dias disse que o Governo do Estado está fazendo um esforço extra para conseguir recursos que ajudem a colocar as contas do Estado em equilibro, para isso foi importante a aprovação do Refis 2018 pela Assembleia Legislativa do Estado, que ocorreu, em última votação, na terça-feira.
Wellington Dias afirmou a necessidade de manter o equilíbrio não só no pagamento da folha de servidores, mas também no pagamento dos fornecedores. Ele voltou a defender a necessidade da União distribuir de forma justa os recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
"Não é só a folha. Além da folha, temos os fornecedores, os serviços, ou seja, o equilíbrio e para isso é preciso termos um esforço extra. Por isso adotamos várias medidas. Sou grato a Assembleia por esse esforço com relação à aprovação do Refis. Tratamos aqui sobre negociação de crédito que o Estado tem com a União tanto sobre o FPE quando de receitas novas. Além de tratar apenas de 2018, tratamos com essa receita nova relacionada a uma nova regra que apresente mais transparência no FPE. Para se ter uma ideia agora em novembro temos essa da cessão onerosa colocar R$ 400 milhões por ano para o Piauí. É muito relevante. É bom para todo o país", disse Wellington Dias.
Ele falou que está confiante na bancada do Piauí no Congresso Nacional para conseguir recursos para o equilíbrio financeiro do Estado.
"Estamos confiante na nossa bancada na Câmara e no Senado. São governadores de praticamente todos os partidos que desejam esse equilíbrio. É suprapartidária. É uma dificuldade de todos os Estados. Teremos reuniões com o Senado Federal. Tratamos sobre o bônus de assinatura. Propomos esse entendimento que pode surgir da assinatura de uma medida provisória. O outro que ocorre com a Câmara com a securitização da dívida ativa", falou Dias.