Nos últimos quatro anos, o Banco do Nordeste (BNB) investiu 130 bilhões de reais por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Em entrevista para a TV Meio nesta sexta-feira (25), Luiz Abel Amorim de Andrade, diretor de negócios nacional do BNB, detalhou os impactos desse investimento, especialmente no estado do Piauí, onde foram aplicados cerca de 13 bilhões de reais.
"Esse número demonstra claramente a participação do banco na economia do estado e o potencial para impulsionar novas atividades", afirmou Andrade. Ele destacou que, apenas neste ano, o programa Crediamigo, voltado para microcréditos, viabilizou mais de 1 bilhão de reais em operações de crédito, com mais de 300 mil transações, atendendo tanto grandes produtores quanto pequenos agricultores.
O diferencial do BNB, segundo Andrade, reside em sua operação com recursos do FNE. "O fundo é originário do imposto de renda e, com o tempo, menos da metade dos recursos é proveniente de novos ingressos. A maior parte vem das operações que financiam o varejo e o agronegócio, setores vibrantes aqui no Piauí", explicou.
Além disso, o diretor destacou a importância do Crediamigo, que se posiciona como o maior programa de microcrédito da América Latina. "Com ações a partir de 3 mil reais, conseguimos alcançar todos, inclusive aqueles que estão começando seus negócios", disse. O programa "Acredite no Primeiro Passo" já aplicou mais de 20 milhões de reais em iniciativas de incentivo.
Ao olhar para o futuro, Andrade expressou otimismo. "Em 2024, já foram 3 bilhões de reais aplicados do FNE no Piauí e mais 1 bilhão do Crediamigo. Nossa meta é chegar a 5 bilhões e temos boas perspectivas de avançar nesse número", ressaltou. Ele ainda mencionou uma proposta para aumentar em 18% os recursos do FNE para o próximo ano.