O diretor do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Gilberto Albuquerque, não descarta a possibilidade de venda e aluguel de macas e de vagas para que o paciente fique mais próximo aos médicos, conforme denúncias feitas à Rede Meio Norte. As reclamações tem chegado ao programa Agora, través das redes sociais e por telefonemas. ?Estamos abrindo um processo administrativo para tentar identificar se isso é possível?, diz o diretor ao considerar que se o fato estiver ocorrendo, ?essas pessoas talvez nem sejam do hospital?.
Atualmente, diz o diretor, o HUT dispõe de 125 macas. Desse total aproximadamente 60 estão desocupadas. ?O critério de ficar mais próximo dos médicos é pela gravidade do paciente. Aquele que está mais grave é o serviço de Enfermagem que determina o local que ele (o paciente) vai ficar?. Nesse caso, ele afirma que ficam mais distantes dos médicos, ?os que estão melhores ou aguardando transferência para outros estados?.
Outra providência que a entidade está adotando é ?a regulação de entrada e saída de pacientes, além do aproveitamento de leitos em outros hospitais que estão ociosos?.
A parenta de uma usuária dos serviços do hospital, conhecida por Raimunda, que mora no Dirceu II, denuncia por telefone a venda das macas. ?Silas, essa história da venda das macas é verdade! Eu estava com a minha irmã internada aí (no hospital) e a enfermeira cobrou R$ 300,00 para ficar mais próxima às enfermeiras e ter um atendimento melhor?.
O diretor respondeu dizendo que ?quando a pessoa tem interesse em ajudar, não custa muito. Eu faço um pedido a essa senhora: se possível, ela se dirija à diretoria do HUT?, convida o diretor no intuito de averiguar o caso.
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