Dono de prédio quebra concreto que prendia um carro a calçada

Um desentendimento entre um revendedor de automóveis e o dono de um prédio foi o motivo que levou o carro a ser fixado no local

Carro estava atrapalhando a execução da obra | Flávia Cristini/ G1
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A calçada onde um carro foi concretado no bairro Nova Granada, em Belo Horizonte, foi quebrada nesta sexta-feira (13) para a liberação do veículo. Um desentendimento entre um revendedor de automóveis e o dono de um prédio foi o motivo que levou o carro a ser fixado no local, na Avenida Barão Homem de Melo, na Região Oeste de Belo Horizonte, na quarta-feira (11). Eles discordam sobre a regularidade da calçada. Funcionários da obra disseram que o patrão determinou o serviço de retirada do concreto.

A expectativa, segundo os trabalhadores, é que o proprietário leve o veículo embora. ?Nós temos autorização para tirar o concreto e deixar o veículo onde está. Retiramos para ver se o dono vai remover o carro. O cidadão [revendedor de automóveis] está errado, está dentro do nosso local de trabalho?, disse Adílson de Souza, que é funcionário da obra. Segundo outro trabalhador, a decisão pode ter sido tomada porque o caso está chamando muito a atenção. O dono do prédio não foi localizado nesta sexta-feira para comentar o assunto.

Desde o episódio, o local virou um "ponto turístico". Nos últimos dias, várias pessoas pararam para fazer fotos ou apenas dar uma espiada. Motoristas frequentemente diminuíam a velocidade para observar a cena, causando lentidão no trânsito.

Por telefone, o revendedor Márcio Parreiras Drumond, que deixou o carro no local onde a calçada foi construída, informou que o veículo não vai ser retirado. Ele disse que vai provar na Justiça que o trecho é uma via pública. Segundo Drumond, um processo foi aberto em nome do proprietário do carro. De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, a calçada foi construída corretamente.

O possível reboque não será feito pela Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). A empresa informou que não pode intervir na situação, enquanto se tratar de uma questão judicial entre o dono da obra e o revendedor de carros.

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