Duas explosões quase simultâneas deixam mais de cem mortos na capital do Iraque

Número de vítimas é de 132, segundo a polícia

Explosões no Iraque | G1
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

As explosões de duas bombas em um ataque terrorista no centro de Bagdá, no Iraque, deixaram mais de cem mortos, fazendo com que este já seja o pior ataque realizado no país neste ano. Segundo um levantamento da polícia local, divulgado pelas agências de notícias Reuters e Efe, as explosões ocorridas na manhã deste domingo deixaram 132 mortos e mais de 500 feridos.

O número de vítimas, entretanto, ainda varia de acordo com a fonte. Segundo a agência Associated Press, que cita autoridades iraquianas, há 106 mortos e mais de 180 feridos. A agência France Presse, por outro lado, diz que um balanço dos hospitais locais já confirmam 90 mortos e 600 feridos.

A informação divulgada inicialmente era de que dois carros-bomba explodiram no centro da capital iraquiana, de acordo com informações da polícia. Os ataques foram quase simultâneos, tiveram menos de um minuto de intervalo, e atingiram o Ministério da Justiça e outro prédio do governo perto da zona verde, a região fortemente protegida no centro da cidade.

Fontes policiais disseram à agência Efe, entretanto, que os artefatos explosivos se encontravam em dois ônibus dirigidos por terroristas suicidas. "Não sei como estou vivo. A explosão destruiu tudo... Parecia um terremoto. Nada ficou no lugar", disse um comerciante local à agência de notícias Reuters. Segundo informações da rede britânica BBC, policiais dizem que o número de vítimas ainda pode aumentar, já que equipes de resgate ainda procuram sobreviventes e corpos nos escombros, e porque o número de feridos é grande.

Segundo um levantamento inicial da Reuters, se se confirmarem as 132 vítimas, este atentado vai ser considerado o mais violento desde agosto de 2007. Neste ano, até as explosões deste domingo, o maior ataque havia sido registrado em 19 de agosto, quando caminhões-bomba atingiram prédios do governo. Na época, o governo iraquiano culpou militantes estrangeiros e acusou a Síria de envolvimento, além de exigir uma investigação das Nações Unidas. 

Desta vez, diz a BBC, analistas dizem que insurgentes estrangeiros devem voltar a ser responsabilizados pelos ataques, vistos como uma suposta tentativa de desestabilizar a situação no Iraque antes das eleições marcadas para meados de janeiro do ano que vem.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES