“Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele;” (Lucas, 16:19-20)
Essa parábola de Jesus relatada no evangelho de Lucas nos mostra a situação de duas pessoas diante da morte. Um era rico e tinha tudo ao seu dispor, o outro era mendigo e vivia das migalhas que caiam da mesa do abastado.
Ao morrerem, os destinos dos dois foram diferentes. Lázaro foi para o seio de Abraão, enquanto o rico foi para o inferno. O seio de Abraão, um dos patriarcas, significa o Reino dos céus para onde os justificados irão.
“Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.” (Lucas, 16:22-23)
As condições se inverteram dramaticamente. O mendigo foi levado por anjos à glória, enquanto o rico estava atormentado pelo sofrimento eterno. Agora, não era Lázaro que vivia das migalhas, mas o poderoso que sofria.
A situação de tormento e sofrimento era tão grande que o rico desejava uma gota de água molhada na ponta do dedo do mendigo para aliviar sua dor.
“Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.” (Lucas, 16:24)
O que levou o rico a situação tão deplorável foi ter transformado a riqueza em um deus. Os bens passaram a ter mais importância do que o Senhor.
A adoração às riquezas não leva ninguém ao Reino dos Céus, é preciso o arrependimento dos pecados e a entrega da vida a Jesus. A advertência contra esse comportamento foi feita por Jesus, porque nada pode estar acima de Deus e somente Ele deve ser adorado.
“Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.” (Lucas, 16:25)
As riquezas são passageiras e não podem ser transformadas no sentido da existência das pessoas, com esquecimento de nosso Senhor e Salvador, pois Jesus Cristo é o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vai ao Pai senão por Ele.