No primeiro trimestre de 2014, 37% das empresas afirmaram ter investido mais e 18% ter investido menos nos últimos 12 meses do que no mesmo períodoa anterior, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV). No quarto trimestre de 2013, este percentuais haviam sido de 41% e 20%, respectivamente.
Em relação aos próximos 12 meses, 34% das empresas preveem investir mais e 16% programam investir menos que nos 12 meses anteriores. No quarto trimestre de 2013, estes percentuais eram de 43% e 14%.
De acordo com o estudo, a taxa média de expansão da capacidade instalada projetada para o triênio 2014-2016 ficou em 19,6%, a segunda menor da série histórica iniciada em 2002 (19,5%, exatamente neste ano). No ano passado, a taxa de crescimento prevista para o triênio seguinte foi de 23,4%, e em 2012, de 21,7%.
Na análise sobre o nível da demanda interna, as projeções para 2014 são também piores que as realizadas no ano passado: 47% das empresas projetam que o nível de demanda interna exercerá influência positiva sobre os investimentos produtivos, uma redução de 20 pontos percentuais em relação ao resultado previsto para o ano passado, enquanto, 25% projetam uma influência negativa, um aumento de 12 pontos percentuais frente a 2013.
O nível de demanda externa foi considerado como uma influência positiva para a realização de investimentos por 21% das empresas e negativa por 18%. Para 2013, as avaliações haviam sido de influência positiva para 30% das empresas e negativa para 13%.