Em relação ao custo e variação da Cesta Básica, que funciona como principal parâmetro de avaliação do poder de compra do salário mínimo, o teresinense não tem o que comemorar. Abril registrou uma alta de 4,55% para a aquisição da cesta básica em relação ao mês anterior.
A pesquisa que aferiu o IPC de abril revela que este foi o pior mês para o trabalhador que teve que gastar quase 40% do seu salário para adquirir os produtos que compõe a cesta de produtos básicos. Adquiri-la custou ao teresinense, ao longo do mês de abril de 2010, a importância de R$202,54. Comprometendo assim, 39,71% do salário mínimo (R$ 510,00), o que equivale 87 horas e 22 minutos da carga de trabalho mensal remunerada.
De acordo com a análise das tabelas disponibilizadas pela Fundação Cepro este é o pior índice do custo da Cesta Básica em relação ao valor do salário mínimo registrado nos últimos 15 meses.
?Essa alta foi responsabilizada pelos aumentos de preços verificados no feijão, na farinha de mandioca, nas frutas com 8,85% e verduras, 6,19%?, explica Oscar de Barros que ainda destaca ser mesmo a alimentação sempre é aquela que pesa mais para o bolso do consumidor quando há uma alta nos preços. (M.R.)