Ações da CCX, de Eike, fecham em alta no primeiro pregão

Empresa aderiu ao Novo Mercado da BM&FBovespa nesta sexta-feira (25).

Eike Batista e o diretor-presidente da CCX, Leonardo Moretzsohn, | G1
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As ações da CCX, empresa de mineração de carvão do bilionário Eike Batista, fecharam em leve alta no primeiro dia de negociações. Os papéis subiram 0,12% nesta sexta-feira (25), a R$ 8,51.

A empresa, resultado da cisão da MPX ? empresa de energia do Grupo EBX ?, aderiu ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) nesta sexta.

Os papéis da MPX, por sua vez, tiveram forte alta, de 9,36%, a R$ 35,65. A Bovespa também fechou com valorização nesta sexta, e subiu 0,74%.

O empresário Eike Batista, CEO do grupo EBX, esteve em São Paulo nesta sexta para participar da cerimônia na Bovespa.

Os papéis da CCX abriram cotados a R$ 8,50 e, logo nos primeiros movimentos, registravam queda em torno de 3%. Durante a tarde, a trajetória se inverteu e a ação começou a se valorizar perto dos 3%.

Hoje, o grupo EBX conta com cinco empresas com ativos negociados na Bovespa: MMX (mineração), OSX (indústria naval offshore), LLX (logística), MPX (energia) e OGX (óleo e gás).

Cisão

A CCX Carvão da Colômbia é um projeto greenfield (projeto de planta nova a partir do zero) de mineração de carvão, resultado da cisão da MPX. O projeto é composto por uma mina subterrânea, com capacidade de produção estimada em até 30 milhões de toneladas por ano; duas minas a céu aberto, com capacidade estimada de produção anual de 5 milhões de toneladas; e um sistema logístico composto por uma ferrovia de 150 Km de extensão e um porto de águas profundas em área protegida.

De acordo com a empresa, o projeto da CCX, localizado no sul do Departamento de La Guajira, possui 5,8 bilhões de toneladas de recursos de carvão mineral de alta qualidade. O volume total de reservas alcança 715 milhões de toneladas, que permitem mais de 30 anos de produção.

Mais de 90% do minério da mina de San Juan é PCI, considerado um carvão de maior qualidade que o carvão térmico e, portanto, pelo qual o mercado chega a pagar 30% mais que o preço do carvão básico.

Para Eike Batista, a região é o ?Carajás do carvão?. O início da produção está previsto para ocorrer em 2017. O projeto integrado de mina, porto e ferrovia vai consumir investimentos da ordem de US$ 5,5 bilhões.

Sócios

Durante coletiva de imprensa, Eike garantiu que há mais sócios querendo entrar na companhia, sem contudo, citar nomes, limitando-se a dizer que o próximo sócio do Grupo EBX pode ser ?talvez um grupo asiático?. ?Depois que a Mubadala nos auditou, ficou fácil.?

Segundo o empresário, ele pode captar mais US$ 500 milhões em breve. ?A GE é um grupo gigante que enxergou na EBX um grupo que entrega. Estou cansado de vocês sempre quererem o carimbo de outra empresa de fora. Presta atenção: a referência vai ser a EBX.?

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