ADH e Caixa entregam últimas casas do PAR no Piauí

O programa continuará priorizando pessoas em situação de vulnerabilidade social ou que possuam algum tipo de deficiência

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Ao todo, 500 casas formam o conjunto Nova Alegria, o último feito do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) no Piauí, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). As casas, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, foram construídas no bairro Santo Antônio, zona Sul de Teresina, para beneficiar famílias com renda de até R$ 1.500,00.

O gerente regional da Caixa Econômica Federal, Emanuel Bonfim, destacou que os recursos do FAR foram direcionados para o programa Minha Casa, Minha Vida, criado em 2009 pelo Governo Federal. ?Em 10 anos, o PAR foi responsável pela construção de quase 70 conjuntos habitacionais no estado, mas em apenas 1 ano e 8 meses do programa Minha Casa, Minha Vida já contratamos quase 18 mil moradias, o que significa R$ 700 milhões em habitação. Para se ter uma ideia da grandiosidade do programa Minha Casa, Minha Vida, o PAR destinava cerca de R$ 1 bilhão para todo o país por ano?, revela.

O diretor geral da Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH), Gilberto Medeiros, falou da satisfação de participar de momento tão especial para os beneficiários. ?Além de compartilhar da alegria, é gratificante saber que a Agência de Desenvolvimento Habitacional do Piauí acompanhou a construção desse residencial desde o início e foi responsável diretamente pelo sorteio que selecionou as 500 famílias contempladas?, destacou.

Medeiros também frisou que a política habitacional nunca foi tão privilegiada, principalmente depois da criação do Ministério das Cidades, em 2003. ?Chegou-se à conclusão de que era preciso unir esforços para enfrentar o problema da falta de moradia em nosso país. Por isso estamos aqui hoje, Governo Estadual e Caixa Econômica Federal, para entregar a vocês não um presente, mas uma resposta aos seus anseios?, pontuou.

O programa continuará priorizando pessoas em situação de vulnerabilidade social ou que possuam algum tipo de deficiência, assim como o PAR. Na entrega do Residencial Nova Alegria, a cadeirante Andressa Luísa Oliveira Silva, de 20 anos, representou essa parcela da população contemplada com programas habitacionais. ?Eu e minha mãe sempre moramos na casa de parentes. Estamos realizando um sonho?, comemorou.

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