Anac autoriza TAM a vender passagens aéreas

Vendas haviam sido suspensas na segunda, após atrasos e cancelamentos.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou, nesta quarta-feira (1º), a companhia aérea TAM a retomar a venda de passagens de voos domésticos. Segundo a Anac, as operações já estão normalizadas. A agência afirma, entretanto, que os acréscimos de voos permanecem suspensos, até a conclusão da auditoria que está sendo realizada no centro de operações da empresa.

A venda de bilhetes foi interrompida na segunda-feira (29), depois do registro de atrasos e cancelamentos dos voos da TAM em dois dias seguidos. A companhia alegou que fortes chuvas que atingiram o Sudeste na semana passada provocaram alterações de voos e da escala de funcionários. Por isso, houve um remanejamento da malha aérea.

A Anac disse que, durante o período em que as vendas estiveram suspensas, algumas rotas tiveram os voos esgotados nos horários de pico, como as que fazem o trajeto entre Brasília e os aeroportos Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo.

Por meio de nota, a TAM informa que já retomou as vendas de bilhetes para voos domésticos com decolagem prevista até 3 de dezembro. A assessoria de imprensa da companhia diz que os problemas do último fim de semana não atrapalharam os indicadores. A TAM afirma que, em novembro, apresentou 95,48% de regularidade e 88,98% de pontualidade.

Ainda de acordo com a companhia, a oferta de passagens com partida prevista a partir de sábado (4) e para viagens internacionais não sofreram alterações.

Operação

Nesta quarta, os índices de atrasos e cancelamentos são considerados normais. Em todo o país, dos 1.088 voos domésticos programados por todas as companhias aéreas nos principais aeroportos, 119 atrasaram mais de meia hora (10,9% do total) e 30 foram cancelados (28%). Dos 360 voos domésticos da TAM, 27 atrasaram (7,5%) e 13 foram cancelados (3,6%).

A TAM diz ainda que deu início ao plano de contingência para o período de alta demanda, que inclui as férias e as festa de fim de ano. Até o fim de janeiro, a companhia deve ter aeronaves extras em aeroportos considerados estratégicos e equipes de tripulação e de atendimento reforçadas.

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