O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araújo Feitosa autorizou em portarias publicadas nesta semana no Diário Oficial da União, a implantação e exploração de mais 17 unidades geradoras de energia eólica no Piauí.
As novas autorizações alavancam o potencial piauiense no setor, fomentando o desenvolvimento socioeconômico no Estado. Nesse âmbito, foi avalizada a implantação de exploração de 17 unidades da Usina Eólica Ventos de Santa Rosa, que ficará localizada no município de Dom Inocêncio. O prazo de outorga é de 35 anos. A potência total instalada chega a 836 mil KW.
Cabe indicar que o Piauí é destaque nacional e em todo o continente na produção de energias renováveis, o Estado possui um total de 83 empreendimentos de energia eólica em operação e somam um total de 2,44 GW de capacidade instalada.
Os empreendimentos estão instalados nos municípios de Caldeirão Grande do Piauí, Curral Novo do Piauí, Ilha Grande, Lagoa do Barro do Piauí, Marcolândia, Parnaíba, Queimada Nova e Simões. Além dos já instalados, o Estado conta com um total de 30 empreendimentos em fase de construção, que terão um total de 1,25 GW de capacidade instalada. Entre as empresas que aguardam aval para instalação estão as usinas Vento Tupi e Palmas do Mar.
PRODUÇÃO EÓLICA EM ALTO MAR - Há quatro empreendimentos do tipo esperando o aval para serem instalados no Piauí: Vento Tupi, Palmas do Mar, Projeto Piauí e Projeto Mangará. Juntos os projetos representam uma capacidade de produção de 7 mil megawatts (MW).
Os empreendimentos no Piauí são capitaneados pela Ventos do Atlântico, Bosford Participações, Shell Brasil Petróleo, e Equinor Brasil Energia. As propostas estão sendo analisadas pelo IBAMA.
Cabe indicar que a Margem Equatorial do Nordeste brasileiro, que engloba os estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão, é a região mais atrativa do Brasil para implantação de parques eólicos offshore (no mar). Ao todo, são 176,58 Gigawatts (GW) cadastrados no país, em um total de 70 empreendimentos. Os números mostram expansão na comparação com o levantamento anterior, divulgado em agosto, e revelam que quase metade da potência registrada (45,86%) está localizada na Margem Equatorial nordestina, ante 35,35% na região Sul do país e 18,8% no Sudeste.