Depois de dois dias de alta, que ajudaram o dólar a atingir a maior cotação de fechamento em mais de quatro anos na véspera, a moeda dos EUA segue avançando com força em relação ao real nesta terça-feira (18), alcançando o patamar de R$ 2,18, com investidores apreensivos antes da reunião do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, que deve dar novos sinais sobre o rumo dos estímulos monetários no país.
Perto das 9h20 (horário de Brasília), o dólar tinha alta de 0,82%, cotado a R$ 2,1838 para a venda.
Na segunda, a moeda norte-americana fechou acima de R$ 2,16 com operadores aproveitando a tendência de fortalecimento da divisa nos mercados internacionais para testar a tolerância do Banco Central à valorização da moeda dos Estados Unidos.
O dólar subiu 0,84%, para R$ 2,1661, a maior cotação desde 30 de abril de 2009. No mês, até o último fechamento, o dólar tem alta de 1,11% e, no ano, de 5,94%.
Na véspera, o BC fez uma intervenção no mercado, vendendo leilões de swap cambial tradicional -- equivalentes a vendas de dólares no mercado futuro --, levando agentes do mercado a acreditarem que o BC não quer o dólar distante de R$ 2,15. No entanto, as vendas de moeda não impediram uma alta próxima a 1% da cotação.