Bancos agora querem o fim das parcelas sem juros no cartão

Representantes do setor destacam que são os lojistas que definem o parcelamento.

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O consumidor acostumado a parcelar sem juros as compras no cartão de crédito pode perder a opção de pagamento. Os bancos querem acabar com esse tipo parcelamento no cartão alegando que ao dividir o débito sem uma remuneração, o custo é repassado pelas administradoras de cartões ao crédito rotativo. Em média, as taxas cobradas de quem paga o mínimo da fatura está em 10,7% ao mês, ou 238% ao ano.

Representantes do setor destacam que são os lojistas que definem o parcelamento. Os prazos podem ser de até 24 meses e resultariam em prejuízo para as administradoras. A proposta dos bancos seria resposta às recentes críticas do governo, que exige que as instituições financeiras reduzam os juros do rotativo.O Ministério da Fazenda também discute com as administradoras como cortar taxas.

Em recentes declarações, a presidenta Dilma criticou os juros cobrados pelos bancos. O governo tem pressionado para que a queda da taxa básica de juros (Selic) seja repassada a clientes de cartões. Em nota, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) alega buscar, junto com os bancos, alternativas de financiamento com juros inferiores às do crédito rotativo, como parcelamento da fatura e o crediário.

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